“Adversidades que pareciam controladas nesta geração – como...
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Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
MPE-BA
Provas:
Instituto Consulplan - 2023 - MPE-BA - Analista Técnico – Ciências Contábeis
|
Instituto Consulplan - 2023 - MPE-BA - Analista Técnico – Análise de Sistemas |
Instituto Consulplan - 2023 - MPE-BA - Analista Técnico – Engenharia Sanitária |
Instituto Consulplan - 2023 - MPE-BA - Analista Técnico – Engenharia Civil |
Instituto Consulplan - 2023 - MPE-BA - Analista Técnico – Serviço Social |
Instituto Consulplan - 2023 - MPE-BA - Analista Técnico – Pedagogia |
Instituto Consulplan - 2023 - MPE-BA - Analista Técnico – Estatística |
Instituto Consulplan - 2023 - MPE-BA - Analista Técnico – Psicologia |
Instituto Consulplan - 2023 - MPE-BA - Analista Técnico – Arquitetura |
Instituto Consulplan - 2023 - MPE-BA - Analista Técnico – Publicidade e Propaganda |
Q2100683
Português
Texto associado
Davos – Tecnologia e cooperação em um mundo
fragmentado
Efeitos da pandemia, casos de depressão, rastros da pandemia global de Covid, a escuridão da guerra, numa era de
transformações tecnológicas e desafios sociais e ambientais,
criam riscos que só serão superados com a união global. Surgem oportunidades em meio ao nevoeiro e a descoberta do
ponto cego é questão de sobrevivência.
A atual década está sendo particularmente desafiadora
na história mundial. Uma das apostas é que a inteligência artificial poderá auxiliar na previsão de respostas e trazer sugestões para minimizar a crise global.
A inteligência artificial poderá criar valores?
A busca da verdade, a autorrealização, é uma busca individual e, portanto, impossível de ser introduzida em um projeto de engenharia de inteligência artificial para satisfação em
massa de necessidades humanas.
A crise pandêmica, acoplada com a guerra na Europa, resulta em uma confluência de vulnerabilidades socioeconômicas e tensões geopolíticas tornam tudo diferente. Nesse cenário, ainda na fase de preparação para a cúpula anual de Davos,
o Fórum Econômico Mundial mobilizou mais de 1.200 analistas de risco e especialistas da academia, cientistas de dados,
renomados professores, homens de negócios, governos e sociedade civil para avaliar, em seu Relatório de Riscos Globais,
as atuais crises e os desafios a curto e médio prazos.
Em plena turbulência, o mundo parece estar no modo
“automático”, ou no modo “incerteza” com ponto fulcral no
custo de vida, na polarização política e social, na luta pelo fornecimento de energia e comida, e nas oportunidades trazidas
pela nova onda digital esbarrando na espionagem internacional, empresarial e confrontos geopolíticos. As ondas da crise
global tomaram um vulto inesperado e atingiram jovens de
uma era de transformações aceleradas. A educação, pesquisa,
reciclagem para os jovens ou para os “dinossauros” são os
maiores desafios de curto e médio prazo, para aprender à (1)
lidar com as mudanças [...]. Não existe sorte, mas esforço e
determinação. [...]
Adversidades que pareciam controladas nesta geração –
como dúvidas de mercado, investimentos, educação, crise do
custo de vida, guerras comerciais, agitação e divisão social generalizada, riscos de novas pandemias e até uma guerra química, tecnológica e nuclear – voltaram à (2) cena. Os riscos são
maximizados por (3) desdobramentos relativamente novos,
como níveis insustentáveis de dívida, uma nova era de baixo
crescimento, baixo investimento e desglobalização, queda no
(4) desenvolvimento humano após décadas de progresso e a
pressão das mudanças climáticas. A Europa lutou décadas,
primeiro por integração, comunicação e posteriormente pela
otimização de linguagem tecnológica e legislação comum. [...]
As emissões de carbono se acentuaram na pandemia
com a venda acelerada de suprimentos de tecnologia, à medida que a economia global pós-pandêmica voltou a crescer,
as perspectivas não são boas. Comida e energia tornaram-se
arsenais com a guerra na Ucrânia, impulsionando a inflação a
(5) níveis sem precedentes em décadas, globalizando a crise
do custo de vida e abastecendo a ansiedade social. Segundo
a OMS, a prevalência de depressão na rede de atenção primária de saúde é 10,4%, isoladamente ou associada a um transtorno físico. De acordo com a OMS, a depressão situa-se em 4º
lugar entre as principais causas de ônus, respondendo por
4,4% dos ônus acarretados por todas as doenças durante a
vida. [...]
São cerca de 28,2 milhões de brasileiros de 10 anos ou
mais de idade que não usavam a internet (3,6 milhões deles
estudantes) no ano passado, com os excluídos digitais representando 15,3% da população nessa faixa etária.
Este último ponto é decisivo para alicerçar os demais.
Não à toa, o tema da cúpula deste ano é “Cooperação em
um Mundo Fragmentado”.
Em uma era de choques concorrentes, cresce a importância da cooperação em níveis setoriais, bilaterais e regionais – por exemplo, no compartilhamento de dados ou financiamentos coordenados. Ainda mais urgente é resistir à
tendência das nações de se fecharem.
(SANTOS, Coriolano Aurélio de Almeida Camargo. Disponível em:
https://www.migalhas.com.br/coluna/direito-digital/380327/davos--
tecnologia-e-cooperacao-em-um-mundo-fragmentado. Em:
20/01/2023. Adaptado.)
“Adversidades que pareciam controladas nesta geração –
como dúvidas de mercado, investimentos, educação, crise
do custo de vida, guerras comerciais, agitação e divisão
social generalizada, riscos de novas pandemias e até uma
guerra química, tecnológica e nuclear – voltaram à cena.
Os riscos são maximizados por desdobramentos relativamente novos, como níveis insustentáveis de dívida, uma
nova era de baixo crescimento, baixo investimento e desglobalização, queda no desenvolvimento humano após décadas de progresso e a pressão das mudanças climáticas.”
(7º§) A partir da leitura do trecho anterior, é correto afirmar que: