“A busca da verdade, a autorrealização, é uma busca individu...
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Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
MPE-BA
Provas:
Instituto Consulplan - 2023 - MPE-BA - Analista Técnico – Ciências Contábeis
|
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Q2100692
Português
Texto associado
Davos – Tecnologia e cooperação em um mundo
fragmentado
Efeitos da pandemia, casos de depressão, rastros da pandemia global de Covid, a escuridão da guerra, numa era de
transformações tecnológicas e desafios sociais e ambientais,
criam riscos que só serão superados com a união global. Surgem oportunidades em meio ao nevoeiro e a descoberta do
ponto cego é questão de sobrevivência.
A atual década está sendo particularmente desafiadora
na história mundial. Uma das apostas é que a inteligência artificial poderá auxiliar na previsão de respostas e trazer sugestões para minimizar a crise global.
A inteligência artificial poderá criar valores?
A busca da verdade, a autorrealização, é uma busca individual e, portanto, impossível de ser introduzida em um projeto de engenharia de inteligência artificial para satisfação em
massa de necessidades humanas.
A crise pandêmica, acoplada com a guerra na Europa, resulta em uma confluência de vulnerabilidades socioeconômicas e tensões geopolíticas tornam tudo diferente. Nesse cenário, ainda na fase de preparação para a cúpula anual de Davos,
o Fórum Econômico Mundial mobilizou mais de 1.200 analistas de risco e especialistas da academia, cientistas de dados,
renomados professores, homens de negócios, governos e sociedade civil para avaliar, em seu Relatório de Riscos Globais,
as atuais crises e os desafios a curto e médio prazos.
Em plena turbulência, o mundo parece estar no modo
“automático”, ou no modo “incerteza” com ponto fulcral no
custo de vida, na polarização política e social, na luta pelo fornecimento de energia e comida, e nas oportunidades trazidas
pela nova onda digital esbarrando na espionagem internacional, empresarial e confrontos geopolíticos. As ondas da crise
global tomaram um vulto inesperado e atingiram jovens de
uma era de transformações aceleradas. A educação, pesquisa,
reciclagem para os jovens ou para os “dinossauros” são os
maiores desafios de curto e médio prazo, para aprender à (1)
lidar com as mudanças [...]. Não existe sorte, mas esforço e
determinação. [...]
Adversidades que pareciam controladas nesta geração –
como dúvidas de mercado, investimentos, educação, crise do
custo de vida, guerras comerciais, agitação e divisão social generalizada, riscos de novas pandemias e até uma guerra química, tecnológica e nuclear – voltaram à (2) cena. Os riscos são
maximizados por (3) desdobramentos relativamente novos,
como níveis insustentáveis de dívida, uma nova era de baixo
crescimento, baixo investimento e desglobalização, queda no
(4) desenvolvimento humano após décadas de progresso e a
pressão das mudanças climáticas. A Europa lutou décadas,
primeiro por integração, comunicação e posteriormente pela
otimização de linguagem tecnológica e legislação comum. [...]
As emissões de carbono se acentuaram na pandemia
com a venda acelerada de suprimentos de tecnologia, à medida que a economia global pós-pandêmica voltou a crescer,
as perspectivas não são boas. Comida e energia tornaram-se
arsenais com a guerra na Ucrânia, impulsionando a inflação a
(5) níveis sem precedentes em décadas, globalizando a crise
do custo de vida e abastecendo a ansiedade social. Segundo
a OMS, a prevalência de depressão na rede de atenção primária de saúde é 10,4%, isoladamente ou associada a um transtorno físico. De acordo com a OMS, a depressão situa-se em 4º
lugar entre as principais causas de ônus, respondendo por
4,4% dos ônus acarretados por todas as doenças durante a
vida. [...]
São cerca de 28,2 milhões de brasileiros de 10 anos ou
mais de idade que não usavam a internet (3,6 milhões deles
estudantes) no ano passado, com os excluídos digitais representando 15,3% da população nessa faixa etária.
Este último ponto é decisivo para alicerçar os demais.
Não à toa, o tema da cúpula deste ano é “Cooperação em
um Mundo Fragmentado”.
Em uma era de choques concorrentes, cresce a importância da cooperação em níveis setoriais, bilaterais e regionais – por exemplo, no compartilhamento de dados ou financiamentos coordenados. Ainda mais urgente é resistir à
tendência das nações de se fecharem.
(SANTOS, Coriolano Aurélio de Almeida Camargo. Disponível em:
https://www.migalhas.com.br/coluna/direito-digital/380327/davos--
tecnologia-e-cooperacao-em-um-mundo-fragmentado. Em:
20/01/2023. Adaptado.)
“A busca da verdade, a autorrealização, é uma busca individual e, portanto, impossível de ser introduzida em um projeto
de engenharia de inteligência artificial para satisfação em
massa de necessidades humanas.” (4º§) Acerca do trecho
destacado anteriormente, pode-se afirmar que:
I. A oração que inicia o período trata-se de um argumento, ao qual se segue uma conclusão.
II. Se a ordem das orações forem invertidas, o conectivo “portanto” deverá ser substituído por “pois”.
III. O emprego da conjunção “mas” como conector entre as orações que compõem o período é uma possibilidade adequada de reescrita.
Está correto o que se afirma em
I. A oração que inicia o período trata-se de um argumento, ao qual se segue uma conclusão.
II. Se a ordem das orações forem invertidas, o conectivo “portanto” deverá ser substituído por “pois”.
III. O emprego da conjunção “mas” como conector entre as orações que compõem o período é uma possibilidade adequada de reescrita.
Está correto o que se afirma em