Considerando a importância das manifestações artísticas no M...

A alternativa correta é Errado (E).

Vamos entender o porquê. O Modernismo é um movimento artístico e cultural que teve grande influência no Brasil, principalmente a partir da Semana de Arte Moderna de 1922. Esse evento foi um marco na história da cultura brasileira, promovendo uma ruptura com o passado e incentivando a valorização das expressões artísticas locais e regionais.

Relevância do Modernismo: O Modernismo buscava justamente reconhecer e integrar as expressões culturais locais em um contexto mais amplo, promovendo uma identidade nacional que contemplasse a diversidade cultural do Brasil. Artistas como Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade e Mário de Andrade foram fundamentais para esse processo, explorando e valorizando temas e personagens típicos do Brasil em suas obras.

Reconhecimento das expressões culturais: Durante o Modernismo, ao contrário do que afirma o item julgado, houve um esforço significativo para definir e reconhecer as expressões culturais locais e regionais. Esse movimento buscou romper com a arte acadêmica europeia e valorizar as raízes culturais brasileiras, fazendo com que a cultura nacional fosse vista sob uma nova perspectiva.

Portanto, a afirmação de que houve "dificuldade na definição e no reconhecimento das chamadas expressões culturais locais ou regionais da cultura brasileira" durante o Modernismo é incorreta, já que o movimento foi justamente um período de redescoberta e afirmação das riquezas culturais locais.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

Gabarito: Errado

O segundo período do Modernismo é a fase regionalista, cujas principais obras surgiram entre 1930 e 1945. O desejo de conhecer o Brasil a fundo levou os escritores a debruçarem-se sobre as transformações de um país que era ainda basicamente agrário e atrasado. Eles incorporavam o coloquialismo dos modernistas de 1922, mas as experiências formais não eram determinantes. Os autores regionalistas queriam expressar a vivência do povo dos locais mais remotos do país, num registro em que a denúncia social caminhava com a criação literária.  Como exemplos de obras, tem-se: O Quinze de Rachel de Queiroz, Menino de Engenho de José Lins do Rego, Vidas Secas de Graciliano Ramos e O Tempo e o Vento de Érico Veríssimo.