Considerando o atendimento odontológico aos pacientes com o ...

Alternativa correta: A

Vamos entender o porquê de a alternativa A ser a incorreta e discorrer sobre as demais alternativas.

Alternativa A: "Complicações decorrentes do tratamento odontológico em portadores do HIV e doentes de AIDS são muito comuns."

Essa alternativa é incorreta. Na prática clínica, não é comum que portadores do HIV e pacientes com AIDS apresentem complicações frequentes decorrentes do tratamento odontológico, desde que essas pessoas estejam em tratamento médico adequado e que as medidas de biossegurança sejam rigorosamente seguidas. Portanto, afirmar que tais complicações são "muito comuns" é uma generalização errada e não condiz com as evidências científicas atuais.

Alternativa B: "As medidas de biossegurança devem ser adotadas universalmente para todos os pacientes, uma vez que nem sempre o cirurgião-dentista conhece o estado sorológico do paciente."

Esta alternativa está correta. As medidas de biossegurança devem ser universais, também conhecidas como precauções padrão. Isso significa que todos os pacientes devem ser tratados com o mesmo nível de cuidado e proteção, independentemente de seu estado sorológico conhecido ou desconhecido, para prevenir a transmissão de infecções.

Alternativa C: "Os pacientes com AIDS podem ser de alto risco para a cárie dentária, em virtude dos medicamentos que contêm glicose para melhorar o sabor e da xerostomia."

Esta alternativa está correta. Pacientes com AIDS podem, de fato, apresentar maior risco para cáries dentárias. Isso se deve aos efeitos adversos dos medicamentos que podem conter glicose para melhorar o paladar e causar xerostomia (boca seca), que diminui a produção de saliva, um fator protetor contra a cárie.

Alternativa D: "Modificações no tratamento odontológico para pacientes com HIV baseiam-se na situação clínica, e não no estado sorológico."

Esta alternativa está correta. O tratamento odontológico deve ser ajustado com base na condição clínica atual do paciente e não apenas em seu estado sorológico. Isso significa que a presença do HIV por si só não dita as mudanças no tratamento, e sim o quadro clínico do paciente, como a presença de infecções oportunistas, contagem de células CD4, e carga viral.

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