Conectivo que substitui, sem alteração semântica, o termo “...

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Q978875 Português
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A MÁGICA DA EDUCAÇÃO
Educar-se é a precondição para que o trabalho seja uma escola 

Quase todos entendem: Os mais educados ganham mais. Por que será? O que a escola terá enfiado na cabeça do aluno, mudando sua forma de trabalhar - ou de se comportar como cidadão? Os números mostram claramente: quanto mais anos de escolaridade, maior o nível de renda. Que outras dúvidas haveria para demonstrar o poder da educação?
Isso é fácil de entender, pois aprendem-se na escola coisas que podemos usar no primeiro dia de trabalho. De fato, aprendem-se habilidades que o mercado valoriza e pelas quais está disposto a pagar, como ler, escrever, receber instruções por escrito e muito mais. A escolaridade permite decifrar um orçamento e entender um manual de instruções. Quem sabe fazer essas coisas ganha mais, pois é mais produtivo para a empresa. E, como os economistas demonstram de forma persuasiva, se alguém recebe salários maiores é porque produz mais. Mas os números contêm uma charada. Com o passar do tempo, vamos esquecendo o que aprendemos na escola. Alguns conhecimentos mal duram até o dia da prova.
Ao começarmos a trabalhar, usamos o que nos ensinou a escola. No ano seguinte, já teremos esquecido muito do que nos foi ensinado. Sendo assim, diria a lógica, se ganhamos pelo que aprendemos na escola, ao irmos esquecendo, nosso salário deveria diminuir. Mas é exatamente o oposto. Os analfabetos se aposentam praticamente com o mesmo salário inicial. Para quem estudou, em vez de caírem, os salários sobem ao longo da vida profissional. E não é só isso: sobem mais quanto mais escolaridade se consegue acumular. Mas não voltamos à escola, não nos ensinaram nada de novo que pudesse ser remunerado. Ainda assim, sobem os salários.
Por que será? Diante de uma situação de trabalho, o analfabeto não consegue encontrar uma maneira melhor de lidar com ela. Portanto, continua fazendo sempre o mesmo. Já quem passou pela escola adquiriu formas de pensar e agir que permitem decifrar as situações de trabalho e lidar criativamente com os desafios que aparecem. Amadurece seu julgamento, toma melhores decisões e aprende formas mais eficazes de trabalhar. Além disso, alcança uma compreensão mais ampla do mundo. Enfim, adquire um equipamento intelectual que lhe permite transformar a experiência de trabalho em produtividade. Usando uma expressão comum aprender a aprender.
Portanto, quanto mais aprendemos na escola, mais somos capazes dessa conversão de experiência em aprendizado. O equipamento para lidar criativamente e aprender com o mundo do trabalho torna-se mais poderoso. Com um diploma superior, ao chegar à maturidade, um indivíduo ganha três vezes seu salário inicial. Os números são claros: a capacidade de aprender a aprender dos mais escolarizados vale mais que os conhecimentos úteis que possuíam no primeiro dia de trabalho. A educação consiste em equipar as pessoas para aprender a fazer coisas que não foram ensinadas na escola. O trabalho é uma grande escola, mas somente para quem estudou. No fundo, os conhecimentos incluídos nos currículos valem menos por sua utilidade intrínseca e mais pela oportunidade de exercitar nosso raciocínio, ao lidarmos com eles.

(CASTRO, Cláudio de Moura. Revista Veja, 6 de AGOSTO, 2018. p. 73)



Conectivo que substitui, sem alteração semântica, o termo “Portanto" em: “Portanto, quanto mais aprendemos na escola, mais somos capazes (...)”,é:
Alternativas

Comentários

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GABARITO: LETRA B

Portanto, quanto mais aprendemos na escola, mais somos capazes (...)” >>> queremos uma conjunção conclusiva.

A) porém >>> adversativa

B) assim >>> conclusiva

C) contudo >>> adversativa

D) conforme >>> conformativa

Força, guerreiros(as)!!

Gabarito: LETRA B

Complementando:

A) Adversativas: PORÉM, MAS, CONTUDO, TODAVIA, ENTRETANTO, NO ENTANTO

B) Conclusivas: ASSIM, LOGO, PORTANTO, ENTAO, POR ISSO, POIS (proposto ao verbo)

C) Adversativas: PORÉM, MAS, CONTUDO, TODAVIA, ENTRETANDO, NO ENTANTO

D) Conformativas: CONFORME, CONSOANTE, SEGUNDO, ASSIM COMO

COORDENATIVAS:

Aditivas: E, NEM, MAS TAMBÉM, BEM COMO, COMO TAMBÉM

Adversativas: MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, NO ENTANTO, ENTRETANTO

Alternativas: ORA...ORA, JÁ...JÁ, OU...OU, QUER...QUER, SEJA...SEJA

Conclusivas: LOGO, PORTANTO, ENTAO, ASSIM, POR ISSO, POIS (proposto ao verbo)

Explicativas: QUE, PORQUE, PORQUANTO, POIS (anteposto ao verbo)

SUBORDINATIVAS:

Causal: JÁ QUE, COMO, PORQUE, UMA VEZ QUE, SENDO QUE, VISTO QUE, DESDE QUE, POIS QUE

Comparativa: COMO, ASSIM COMO, TANTO QUANTO, MAIS (DO) QUE, MENOS (DO) QUE, TAL QUE

Condicional: CASO, SE, CONTANTO, DESDE QUE, SALVO SE, SEM QUE

Consecutiva: TANTO QUE, DE MODO QUE, DE FORMA QUE, SEM QUE

Conformativa: CONFORME, ASSIM COMO, CONSOANTE, SEGUNDO

Concessiva: EMBORA, AINDA QUE, CONQUANTO, MENOS QUE, APESAR DE QUE, SE BEM QUE

Final: PARA QUE, AFIM DE QUE, PORQUE

Proporcional: À MEDIDA QUE, À PROPORÇÃO QUE, AO PASSO QUE, QUANTO MAIS/MENOS

Temporal: QUANDO, ENQUANTO, SEMPRE QUE, LOGO QUE, DEPOIS QUE

Portanto é uma conjunção coordenativa conclusiva. As outras são:

a) - adversativa

c) - adversativa

d ) - subordinativa conformativa.

GABARITO: LETRA B

Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim. Por exemplo:

Marta estava bem preparada para o teste, portanto não ficou nervosa.

FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

Conectivos de conjunção coordenada conclusiva: logo, pois(deslocado), portanto, por conseguinte, assim, então, por isso, destarte, dessarte.

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