No 4º parágrafo do texto apresentado, temos a presença do e...
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Ano: 2023
Banca:
AVALIA
Órgão:
Prefeitura de Santana do Livramento - RS
Prova:
AVALIA - 2023 - Prefeitura de Santana do Livramento - RS - Analista Jurídico |
Q2061396
Português
Texto associado
Mudanças no meio ambiente afetam saúde
neurológica, aponta estudo
Uma revisão sobre 30 anos de pesquisas evidencia
que a saúde neurológica tem sido afetada pelas
mudanças climáticas, alarmando médicos.
Por Redação - 23 de novembro de 2022.
Há algum tempo a temática das mudanças climáticas
vem rondando a saúde — tema abordado pela COP
27 — tanto pelos impactos do setor para o clima,
quanto pelas consequências dessas variações para a
saúde populacional no mundo todo. Nesse sentido,
um estudo publicado no periódico científico
Neurology, abrangendo 30 anos de pesquisa sobre
mudanças climáticas e saúde neurológica, evidenciou
que derrames, hospitalizações por demência e
esclerose múltipla podem ser associados a
temperaturas extremas e variabilidade climática.
Os pesquisadores revisaram estudos realizados entre
1990 e 2022, identificando um total de 364 artigos
com conteúdos relevantes, sendo a maioria
proveniente da Ásia, depois América do Norte e
Europa. Os autores se aprofundaram em três pontos
principais: os efeitos da temperatura e variação de
temperatura na saúde neurológica, modificações nas
doenças neuroinfecciosas e entendimento de como
os poluentes atmosféricos impactam no sistema
nervoso.
Dentre os indícios levantados sobre os efeitos da
temperatura na saúde neurológica, os estudos
revisados indicam que há aumento do risco de
derrames em temperaturas extremas e o crescimento
do número de internações por derrame em
temperaturas mais baixas, o que acredita-se ocorrer
pela vasoconstrição e viscosidade do sangue no frio.
A revisão também destacou um estudo que expôs
que elevações médias de temperatura de 1,5ºC
resultaram em um aumento do risco de internação por
demência em 12%. Ainda, a análise sobre outros três
artigos apresentou uma relação entre a frequência de
convulsões com mudanças meteorológicas. Além
disso, eles ressaltaram a influência que os efeitos de
clima extremo, como as inundações, provocam em
doenças que possuem mosquitos e roedores como
agentes transmissores.
Quanto ao impacto dos poluentes transportados pelo
ar para a saúde neurológica, um dos estudos globais
revisados indicou que 9% dos anos de vida ajustados
por incapacidade por derrame e 8,5% das mortes por
esse mesmo problema poderiam ser designados à
exposição ao PM2,5, partículas finas em suspensão
no ar com um diâmetro inferior a 2,5 micrômetros.
Os pesquisadores também estimaram nessa revisão
que 6,1% dos casos de demência podem ser
atribuídos a essa mesma exposição a PM2,5 e
também ao dióxido de nitrogênio. Ainda, a poluição
do ar também foi relacionada à hemorragia
intracerebral, à incidência de ELA com alguns
resultados variados e aos níveis de enxaqueca.
Os efeitos das mudanças climáticas expõem muitos
desafios, de forma que os estudos devem ser
aprofundados e precisam superar algumas limitações,
como a ausência da relação dos impactos da
insegurança alimentar e hídrica à saúde neurológica,
além da falta de pesquisa em regiões que
apresentam transformações mais agudas
provenientes dessas alterações do clima.
Disponível em: https://futurodasaude.com.br/saude-neurologicamudancas-climaticas/. Acesso em 26 nov. 2022
No 4º parágrafo do texto apresentado, temos a
presença do elemento coesivo “além disso”:
“...Ainda, a análise sobre outros três artigos
apresentou uma relação entre a frequência de
convulsões com mudanças meteorológicas. Além
disso, eles ressaltaram a influência que os efeitos
de clima extremo, como as inundações, provocam
em doenças que possuem mosquitos e roedores
como agentes transmissores”.
Neste caso, ele pode ser classificado como:
Neste caso, ele pode ser classificado como: