Com relação aos vasoconstritores usados em odontologia nos ...

A alternativa correta é a C - não se deve indicar vasoconstritores a pacientes com história recente de infarto do miocárdio ou hipertensão grave não controlada.

Os vasoconstritores são substâncias que estreitam os vasos sanguíneos, reduzindo o fluxo sanguíneo e, consequentemente, prolongando o efeito dos anestésicos locais. Em odontologia, eles são muito utilizados para aumentar a duração do efeito anestésico e diminuir o sangramento na área operada.

Vamos entender por que cada uma das alternativas é correta ou incorreta:

Alternativa A: Incorreta. As concentrações mais comumente utilizadas de vasoconstritores em odontologia são 1:100.000 e 1:200.000, e não 1:10.000 ou 1:20.000, que seriam concentrações mais elevadas e geralmente não usadas na prática odontológica.

Alternativa B: Incorreta. Lidocaína é um anestésico local, não um vasoconstritor. Os vasoconstritores comumente utilizados incluem a adrenalina (também conhecida como epinefrina) e a fenilefrina, mas não a lidocaína.

Alternativa C: Correta. Pacientes com história recente de infarto do miocárdio ou com hipertensão grave não controlada devem evitar vasoconstritores devido ao risco aumentado de complicações cardiovasculares.

Alternativa D: Incorreta. A administração de anestesia com adrenalina em pacientes hipertensos deve ser feita com cautela. Embora a adrenalina possa melhorar a eficácia anestésica, ela também pode aumentar a pressão arterial, então o uso deve ser balanceado.

Alternativa E: Incorreta. Em pacientes diabéticos, o uso de adrenalina pode, na verdade, causar hiperglicemia momentânea devido aos seus efeitos sobre o metabolismo da glicose, portanto, deve ser usado com cautela.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

Segundo o malamed: Os pacientes com doença cardiovascular grave (risco ASA 3 ou 4) podem apresentar grande risco para uma terapia odontológica eletiva; por exemplo, um paciente que sofreu um infarto agudo do miocárdio nos 6 últimos meses. A adrenalina e outros vasoconstritores podem ser administrados, dentro de limites, a pacientes com doença cardiovascular leve a moderada (ASA 2 ou 3). Por ter uma ação estimulante cardiovascular mínima e não ser disritmogênica, a adrenalina é o agente recomendado para pacientes com risco cardiovascular ASA 3 ou 4.