O emprego da expressão de caráter coloquial “Só que não!" re...
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Com base no mesmo assunto
Ano: 2016
Banca:
IDECAN
Órgão:
UFPB
Provas:
IDECAN - 2016 - UFPB - Administrador
|
IDECAN - 2016 - UFPB - Assistente Social |
IDECAN - 2016 - UFPB - Analista de Tecnologia da Informação |
IDECAN - 2016 - UFPB - Contador |
IDECAN - 2016 - UFPB - Psicólogo |
IDECAN - 2016 - UFPB - Arquiteto |
IDECAN - 2016 - UFPB - Engenheiro de Segurança do Trabalho |
IDECAN - 2016 - UFPB - Arquivista |
IDECAN - 2016 - UFPB - Pedagogo |
IDECAN - 2016 - UFPB - Farmacêutico |
IDECAN - 2016 - UFPB - Bibliotecário - Documentalista |
IDECAN - 2016 - UFPB - Médico - Psiquiatria |
IDECAN - 2016 - UFPB - Tecnólogo Formação Área de Gestão Pública |
IDECAN - 2016 - UFPB - Técnico em Assuntos Educacionais |
Q623351
Português
Texto associado
“Quem não se comunica se trumbica"
Esta frase é do Chacrinha, um dos mais famosos apresentadores da televisão brasileira, falecido em 1988. Só que não! A frase, na verdade, é de Péricles do Amaral, que a “deu" para que Chacrinha a usasse em seus programas na TV. Mas hoje, enquanto Chacrinha se eternizou como personagem integrante da história da TV brasileira, Péricles – uma das maiores referências do rádio carioca e autor de novelas radiofônicas, além de forte atuação como redator de TV em diversos canais – que faleceu em 1975, é pouco conhecido do grande público.
Essa confusão exemplifica a relação que temos hoje com a informação e a comunicação. Vivemos uma era de alta tecnologia da informação. Mas informação e comunicação não significam necessariamente a mesma coisa. Vivemos num mundo com acesso a todo tipo de informação de diversas maneiras. Só que excesso de informação também pode gerar ruído – em comunicação, “ruído" é qualquer elemento que interfere no processo de transmissão de uma mensagem de um emissor para um receptor.
Não basta haver a capacidade de informar se não houver o desejo de se comunicar. Ou o desejo de compreender e ser compreendido pelo interlocutor. Para esse processo de troca de ideias funcionar, saber escrever corretamente é condição necessária, mas não suficiente. O que vemos hoje com alguma frequência (especialmente em redes sociais) são pessoas querendo impor suas ideias, mas sem querer compreender ideias diferentes. Ou mesmo modos diferentes de se expressar. [...]
(Dario Chaves. Língua Portuguesa, nº 57, ed. Escala. Fragmento.)
Esta frase é do Chacrinha, um dos mais famosos apresentadores da televisão brasileira, falecido em 1988. Só que não! A frase, na verdade, é de Péricles do Amaral, que a “deu" para que Chacrinha a usasse em seus programas na TV. Mas hoje, enquanto Chacrinha se eternizou como personagem integrante da história da TV brasileira, Péricles – uma das maiores referências do rádio carioca e autor de novelas radiofônicas, além de forte atuação como redator de TV em diversos canais – que faleceu em 1975, é pouco conhecido do grande público.
Essa confusão exemplifica a relação que temos hoje com a informação e a comunicação. Vivemos uma era de alta tecnologia da informação. Mas informação e comunicação não significam necessariamente a mesma coisa. Vivemos num mundo com acesso a todo tipo de informação de diversas maneiras. Só que excesso de informação também pode gerar ruído – em comunicação, “ruído" é qualquer elemento que interfere no processo de transmissão de uma mensagem de um emissor para um receptor.
Não basta haver a capacidade de informar se não houver o desejo de se comunicar. Ou o desejo de compreender e ser compreendido pelo interlocutor. Para esse processo de troca de ideias funcionar, saber escrever corretamente é condição necessária, mas não suficiente. O que vemos hoje com alguma frequência (especialmente em redes sociais) são pessoas querendo impor suas ideias, mas sem querer compreender ideias diferentes. Ou mesmo modos diferentes de se expressar. [...]
(Dario Chaves. Língua Portuguesa, nº 57, ed. Escala. Fragmento.)
O emprego da expressão de caráter coloquial “Só que não!" representa