Um efeito colateral temido e de difícil manejo no tratamento...

Para compreender a questão abordada, é essencial ter conhecimento sobre antipsicóticos e seus efeitos colaterais, especialmente a discinesia tardia. Este é um efeito adverso caracterizado por movimentos involuntários e repetitivos, geralmente decorrente do uso prolongado de antipsicóticos, que atuam bloqueando a dopamina no cérebro.

Alternativa Correta: A

A alternativa A é correta porque destaca que os pacientes que apresentam sintomas extrapiramidais no início do tratamento têm uma probabilidade aumentada de desenvolver discinesia tardia. Isso ocorre porque esses sintomas indicam uma maior sensibilidade ao bloqueio dopaminérgico, comum em quem faz uso de antipsicóticos típicos.

Por que as outras alternativas estão incorretas:

B: A discinesia tardia não ocorre devido ao bloqueio dopaminérgico na via mesocortical, mas sim na via nigroestriatal. Esta via está relacionada ao controle motor e é a principal afetada na discinesia.

C: A discinesia tardia geralmente não é reversível após a interrupção do uso dos antipsicóticos. Na verdade, ela pode persistir ou até mesmo piorar sem o medicamento.

D: A afirmação de que cerca de 50% dos pacientes tratados anualmente desenvolvem discinesia tardia é um exagero. O risco real é muito menor e depende de fatores como o tipo de antipsicótico e a duração do tratamento.

E: O risco de desenvolver discinesia tardia aumenta com o tempo de uso dos antipsicóticos típicos, especialmente após muitos anos, ao contrário do que a alternativa sugere.

Espero que esta análise tenha sido útil para compreender melhor a questão da discinesia tardia e os efeitos dos antipsicóticos. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!