A neuromodulação se apresenta como opção terapêutica cada v...

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Q1993764 Psiquiatria
A neuromodulação se apresenta como opção terapêutica cada vez mais frequente para os transtornos mentais, em particular aqueles com má resposta ao tratamento farmacológico. O motivo para o uso crescente da neuromodulação em psiquiatria é a evidência de alterações funcionais e conectivas entre regiões cerebrais, as quais a neuromodulação poderia, teoricamente, reverter.
Sobre os aspectos neurobiológicos do Transtorno de Pânico e da aplicação da neuromodulação, é correto afirmar que 
Alternativas

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Alternativa Correta: B

Vamos compreender por que a alternativa B é a correta e o que a questão aborda.

Tema Central

O tema da questão é a neuromodulação como tratamento para o Transtorno de Pânico, um transtorno mental caracterizado por ataques súbitos de medo intenso. A questão foca nos aspectos neurobiológicos desse transtorno e como a neuromodulação pode atuar nesses sistemas. Para resolver essa questão, é essencial entender como diferentes regiões do cérebro estão envolvidas no Transtorno de Pânico e como a estimulação magnética transcraniana (TMS) pode ser utilizada para alterá-las.

Justificativa da Alternativa Correta (B)

A alternativa B menciona anormalidades na conexão entre o córtex pré-frontal e o sistema límbico, que levam à desinibição dos circuitos da amígdala, propiciando ataques de pânico. Esta é a resposta correta porque é baseada em descobertas científicas que indicam que o Transtorno de Pânico está associado a disfunções nos circuitos neurais que envolvem o córtex pré-frontal (responsável por funções de regulação e controle emocional) e a amígdala (envolvida no processamento de emoções). Quando essa conexão está prejudicada, ocorre uma facilitação da atividade da amígdala, que pode resultar em respostas intensas de medo, como observado nos ataques de pânico.

Análise das Alternativas Incorretas

A - Embora o hipocampo e a amígdala sejam regiões relevantes em várias condições psiquiátricas, não é comum que estudos de neuroimagem apontem essas regiões como alvos primários para a TMS no Transtorno de Pânico. A TMS é mais frequentemente aplicada ao córtex, não diretamente a estruturas profundas como a amígdala.

C - A estimulação da amígdala diretamente com TMS não é prática comum nos tratamentos atuais, pois a TMS é mais eficaz em regiões corticais. Além disso, a estimulação de alta frequência não é geralmente aplicada na amígdala para transtorno de pânico.

D - A estimulação de baixa frequência é normalmente inibitória, não ativadora. A aplicação sobre o córtex pré-frontal seria mais para reduzir a hiperatividade associada a transtornos como a depressão, mas não especificamente com resultados robustos para ataques de pânico.

E - Embora a TMS esteja aprovada para algumas condições, não há evidências suficientes de que seu uso para Transtorno de Pânico seja amplamente aprovado ou eficaz conforme descrito na questão.

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