Assinale a alternativa correta com relação à assistência de ...

Alternativa Correta: C

A resposta correta para a questão é a alternativa C, que afirma que a rápida administração da dieta enteral por sonda pode ocasionar distensão abdominal, vômito e prejudicar o aporte nutricional. Esse conhecimento é fundamental na assistência de enfermagem, pois a administração rápida de alimentos, ao não respeitar o tempo adequado para a digestão e absorção, pode causar desconforto significativo na criança e comprometer a eficácia do tratamento nutricional.

Vamos analisar as alternativas incorretas para esclarecer melhor o porquê de elas estarem erradas:

Alternativa A - Posicionar a criança em decúbito dorsal durante a administração da dieta não é recomendado, pois essa posição pode aumentar o risco de aspiração. O ideal é manter a criança com a cabeceira elevada.

Alternativa B - A afirmação de que a dieta por sonda gástrica é administrada estritamente por gotejamento contínuo está incorreta. Ela pode ser administrada de forma intermitente, dependendo das necessidades nutricionais e da tolerância da criança.

Alternativa D - O resíduo gástrico nem sempre deve ser desprezado. A análise do resíduo gástrico é importante para avaliar a digestibilidade e tolerância da criança à dieta. Desprezar automaticamente pode levar a perdas nutricionais desnecessárias.

Alternativa E - Apesar de parecer correta à primeira vista, a recomendação de manter a criança em posição elevada por 30 minutos após a administração da dieta deve ser ajustada conforme a tolerância individual da criança e a orientação médica. O tempo pode variar.

Entender essas diretrizes é essencial para garantir um cuidado seguro e eficaz na nutrição enteral pediátrica. Cada detalhe pode fazer uma diferença significativa na saúde e bem-estar da criança.

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Além do posicionamento correto da sonda, é preciso se preocupar também com a posição do paciente para receber a dieta líquida. Ele deve ser colocado sentado, com travesseiros nas costas, em um ângulo mínimo de 15 graus.

Após a administração da dieta, é necessário mantê-lo em decúbito por cerca de 30 min para evitar vômitos e a aspiração para os pulmões. Se não for possível sentar o paciente, deve-se colocá-lo de lado, para impedir o refluxo gástrico.

No caso da administração contínua, o volume indicado é de cerca de 100 a 150 ml por hora. Já na intermitente, há oferta de doses de 200 ml a 400 ml, de 4 a 6 vezes ao dia, por meio de frascos ou bombas de infusão.

A administração em “bolus” é feita por seringas ou com o uso de frascos pendurados em suportes elevados, utilizando a gravidade para infundir, gota a gota, o volume em um tempo de 5 a 15 min.

É necessário ter cuidado para não administrar o alimento com pressa, causando distensão abdominal, má absorção, vômito e diarreia.

Fonte: CEEN