Em uma unidade de pronto atendimento (UPA), enquanto aguard...

Próximas questões
Com base no mesmo assunto
Q2250699 Enfermagem
Em uma unidade de pronto atendimento (UPA), enquanto aguardava atendimento, paciente do sexo feminino, 52 anos, hipertensa, sem história de trauma, apresentou um quadro de perda da consciência. Transportada para a sala de emergência, a equipe constatou se tratar de um caso de parada cardiorrespiratória. A equipe iniciou, imediatamente, os procedimentos de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e ao instalar o monitor/cardioversor obteve o seguinte traçado:
Imagem associada para resolução da questão
(https://www.facebook.com.br/braenf/photos/)

Considerando-se o traçado obtido, entre outras ações, a sequência inicial dos procedimentos de ressuscitação que deve ser adotada é:
Alternativas

Gabarito comentado

Confira o gabarito comentado por um dos nossos professores

As manobras utilizadas no suporte básico de vida visam a estabelecer as condições mínimas necessárias para manter ou recuperar a oxigenação e a perfusão cerebral.

A) Correta -  Para maximizar as chances de bons resultados da ressuscitação, a epinefrina deve ser administrada o quanto antes, sendo o ideal em até cinco minutos depois do início da PCR de um ritmo não chocável (assistolia e atividade elétrica sem pulso). Administração  1 mg de epinefrina, por via endovenosa, RCP de qualidade por 2 minutos, se não houver sinais de retorno da circulação espontânea, executar RCP de qualidade por mais 2 minutos, mantendo a administração da mesma dose de epinefrina a cada 3-5 minutos.

B) Incorreta - A alternativa propõe desfibrilação, se não houver sinais de retorno da circulação espontânea, RCP de qualidade por 2 minutos e administração de 1 mg de epinefrina, por via endovenosa e, se mantidas as mesmas condições, realizar nova desfibrilação, estando incorreta, Fibrilação Ventricular e Taquicardia Ventricular (sem pulso) são os únicos ritmos em uma PCR que são potencialmente chocáveis. Na ocorrência de assistolia ou de atividade elétrica sem pulso (AESP), o paciente não deve receber o choque

C) Incorreta - A alternativa propõe que desfibrilação, se não houver sinais de retorno da circulação espontânea, realizar nova desfibrilação e, se mantidas as mesmas condições, executar RCP de qualidade e por 2 minutos, administração de 300 mg de amiodarona, em bolus, estando incorreta, medicamentos antiarrítmicos, de preferência a amiodarona, podem ser utilizados em casos chocáveis após etapa com bolus de adrenalina. Na identificação de PCR em AESP ou assistolia, o tratamento imediato é a compressão torácica, pois a desfibrilação é contraindicada nesta situação, uma vez que poderá desorganizar o ritmo elétrico na AESP e não gerará ritmo se aplicada na assistolia.

D) Incorreta - A alternativa propõe que a administração imediata de 1 mg de epinefrina, por via endovenosa, RCP de qualidade por 1 minuto, se não houver sinais de retorno da circulação espontânea, realizar a desfibrilação seguida de RCP de qualidade, mantendo a administração da mesma dose de epinefrina a cada 3-5 minutos, estando incorreta, as compressões torácicas devem ser aplicadas numa frequência acima de 100 compressões por minuto, de forma contínua, rápida e com deformação do tórax de no mínimo 5 cm de profundidade. Após a compressão, deve-se permitir que o tórax retorne à posição de repouso. Após 30 compressões torácicas, deve-se aplicar 2 ventilações assistidas, completando 1 ciclo de RCP. Os ciclos de RCP não devem ser interrompidos até que a equipe de suporte avançado assuma a RCP, ou se o paciente apresente sinais de retorno da circulação ou seja colocado o DEA para análise do ritmo cardíaco. Quando indicado, o choque inicial é aplicado de forma única, na energia máxima do DEA ou do desfibrilador manual disponível. Após o choque, a RCP deve ser reiniciada imediatamente, sendo mantida por mais 2 minutos ou por mais 5 ciclos de 30 compressões intercaladas com 2 ventilações assistidas. Na identificação de PCR em AESP ou assistolia, o tratamento imediato é a compressão torácica, pois a desfibrilação é contraindicada nesta situação, uma vez que poderá desorganizar o ritmo elétrico na AESP e não gerará ritmo se aplicada na assistolia.

E) Incorreta - A alternativa propõe que desfibrilação, RCP de qualidade por 2 minutos e se não houver sinais de retorno da circulação espontânea, administrar 1,5 mg de lidocaína, por via endovenosa, seguida RCP de qualidade por 2 minutos, estando incorreta, medicamentos antiarrítmicos, de preferência a amiodarona, podem ser utilizados em casos chocáveis após etapa com bolus de adrenalina. A lidocaína (nível de recomendação indeterminado) é aceita como antiarrítmico na dose de 1 a 1,5 mg/kg, na dose máxima de 3 mg/kg.  Na identificação de PCR em AESP ou assistolia, o tratamento imediato é a compressão torácica, pois a desfibrilação é contraindicada nesta situação, uma vez que poderá desorganizar o ritmo elétrico na AESP e não gerará ritmo se aplicada na assistolia.


Gabarito: Letra A


Clique para visualizar este gabarito

Visualize o gabarito desta questão clicando no botão abaixo

Comentários

Veja os comentários dos nossos alunos

A ALTERNATIVA A É A RESPOSTA CORRETA, POIS É A UNICA ALTERNATIVA QUE NÃO APRESENTA DESFIBRILAÇÃO JÁ QUE A IMAGEM DO ECG MOSTRA UMA ATIVIDADE ELETRICA SEM PULSO (AESP), OU SEJA, UM RITMO DE PARADA NÃO CHOCÁVEL

Clique para visualizar este comentário

Visualize os comentários desta questão clicando no botão abaixo