Está correta a articulação entre os tempos e os modos verba...

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Q2250103 Português
A agressividade de todos nós

     Todos temos, em algum grau, tendência para comportamentos agressivos. Se os números mostram o quanto são raras as doenças que levam à agressividade extrema, os neurocientistas apresentam uma teoria estatisticamente muito mais provável para o desencadeamento da violência em pessoas aparentemente normais. Segundo o neurologista Renato Sabbatini, da Universidade Estadual de Campinas, cerca de dois terços do aprendizado humano derivam da interação social. “O cérebro nada mais é que um processador de dados que, por meio de comparações e identificações, assimila e adapta as atitudes repetidas no meio em que vivemos”, afirma. Ou seja: uma cena vista com muita freqüência, desde pequeno, leva a concluir que isso é certo, independentemente de a cena ser seu pai cometendo um delito ou sua mãe cuidando de crianças carentes.
     Renato explica, no entanto, que esse arcabouço de memória é colocado em xeque cada vez que somos confrontados com uma situação nova, desconfortável ou potencialmente perigosa. “Todos nós temos a violência entre o rol de respostas disponíveis em nosso banco de dados. Faz parte do nosso instinto de autopreservação. Diante de uma ofensa acionamos uma luta entre os estímulos que nos levam à agressão e as travas que detêm esses impulsos. São travas morais, éticas, afetivas e racionais. O importante é saber qual estímulo é capaz de ativar esse comportamento”, diz. A educação moral e os valores em que acreditamos podem conter esses rompantes. A afetividade também.
     A pressão do grupo social em que o indivíduo vive é outro fator importante para desempatar essa guerra interna de nervos. A necessidade de aceitação coletiva é muito mais efetiva nas decisões individuais do que imaginamos e pode, em situações-limite, predominar sobre qualquer mecanismo cerebral. Há essa necessidade primitiva, nos seres humanos, de serem aceitos pelos outros e se sentirem pertencentes a um grupo. Isso é tão essencial quanto alimentar-se, matar a sede ou dormir.

(Adaptado de Tatiana Bonumá. Revista Super Interessante, edição 184 , pp. 589. São Paulo: Abril, janeiro de 2003) 
Está correta a articulação entre os tempos e os modos verbais da frase:
Alternativas

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1-

Frase original: "A educação moral e os valores em que viéssemos a acreditar poderão ter contido esses rompantes."

Correção: "A educação moral e os valores em que venhamos a acreditar poderão ter contido esses rompantes."

O verbo "vir" no futuro do subjuntivo deveria ser "venhamos", não "viéssemos" que é o imperfeito do subjuntivo.

Frase original: "O importante seria saber qual estímulo fosse capaz de ativar esse comportamento."

Correção: "O importante seria saber qual estímulo seria capaz de ativar esse comportamento."

A concordância correta aqui é usar "seria" ao invés de "fosse".

Frase original: "A educação moral e os valores em que viermos a acreditar têm contido esses rompantes."

Correção: "A educação moral e os valores em que venhamos a acreditar têm contido esses rompantes."

O verbo "vir" no futuro do subjuntivo deveria ser "venhamos", não "viermos".

Frase original: "Esse arcabouço da memória seria colocado em xeque cada vez que tenhamos sido confrontados com uma situação nova."

Correção: "Esse arcabouço da memória seria colocado em xeque cada vez que fôssemos confrontados com uma situação nova."

A forma correta é "fôssemos" (pretérito imperfeito do subjuntivo) ao invés de "tenhamos sido".

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