Em relação ao distúrbio do processamento auditivo central (...
I-o índice de reconhecimento de fala obtido com monossílabos necessita obter o mínimo de 70% de acertos em cada orelha, e a diferença dos resultados entre as orelhas direita e esquerda não deve ser superior a 20%, para que o teste para DPAC seja realizado em pacientes portadores de perdas auditivas severas.
II-desatenção, dificuldade de compreender solicitações podem ser sinais sugestivos de prejuízo das habilidades auditivas de um indivíduo que são passíveis de avaliação para determinar a presença de desordens no processamento auditivo central.
III-aplica-se o teste de avaliação do processamento auditivo central em pacientes com acuidade auditiva normal. Não é possível realizar esses testes em portadores de perdas auditivas neurossensoriais ou condutivas.
Quais alternativas estão corretas?
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Tema Central da Questão: O tema central desta questão é o Distúrbio do Processamento Auditivo Central (DPAC). Esse distúrbio se refere a dificuldades no processamento da informação auditiva no sistema nervoso central, mesmo quando não há perda auditiva identificável. A compreensão deste tema é essencial para a avaliação correta das capacidades auditivas de um indivíduo e para a aplicação adequada dos testes de processamento auditivo.
Resumo Teórico: O Processamento Auditivo Central envolve habilidades como localização sonora, discriminação auditiva, reconhecimento de padrões auditivos, aspectos temporais da audição, entre outros. Problemas nessa área podem se manifestar como dificuldades para compreender a fala em ambientes ruidosos, seguir instruções ou manter a atenção em atividades auditivas. A avaliação geralmente é realizada em pessoas com audição normal, mas os testes podem ser ajustados para pessoas com perda auditiva, desde que certos critérios sejam atendidos.
Justificativa da Alternativa Correta (B - Apenas II): A afirmação II é correta porque dificuldades como desatenção e dificuldade de compreender solicitações são sinais frequentemente associados a distúrbios do processamento auditivo. Avaliações específicas são essenciais para identificar esses problemas, conforme mencionado nos estudos de Keith (2000) e Musiek & Chermak (2006).
Análise das Alternativas Incorretas:
Alternativa I: Está incorreta porque o índice de reconhecimento de fala citado (70% de acertos) não é um critério específico para a aplicação do teste de DPAC em pacientes com perdas auditivas severas. Na prática clínica, o DPAC pode ser avaliado em indivíduos com perda auditiva, mas os testes devem ser adaptados às suas capacidades auditivas específicas.
Alternativa III: Está incorreta pois afirma que os testes de processamento auditivo central não podem ser aplicados em pacientes com perdas auditivas neurossensoriais ou condutivas, o que não é verdade. Embora a perda auditiva possa limitar certos tipos de testes, é possível realizar avaliações ajustadas para essas pessoas, conforme descrito em literatura como Chermak & Musiek (1997).
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