No tratamento de insuficiência cardíaca diastólica NÃO têm ...

O tema central da questão é o tratamento da insuficiência cardíaca diastólica, que é uma condição onde o coração tem dificuldade de se encher adequadamente de sangue durante a fase de relaxamento (diástole). Para resolver a questão, é necessário compreender quais classes de medicamentos são eficazes ou ineficazes no tratamento dessa condição específica.

A alternativa correta é a C - digitálicos. Na insuficiência cardíaca diastólica, o uso de digitálicos não é indicado, pois esses medicamentos são mais eficazes na insuficiência cardíaca sistólica, onde há uma fraqueza na contração do coração. Digitálicos, como a digoxina, aumentam a força de contração cardíaca, o que não é necessário na disfunção diastólica.

Vamos analisar as outras alternativas para entender por que elas estão incorretas:

• A - inibidores da ECA: Esses medicamentos ajudam a relaxar os vasos sanguíneos e reduzem a pressão arterial, o que pode facilitar o enchimento do coração durante a diástole.
• B - diuréticos: Utilizados para reduzir a sobrecarga de fluidos, eles são eficazes em aliviar sintomas de congestão em pacientes com insuficiência cardíaca, auxiliando no controle de volume.
• D - antagonistas da aldosterona: Além de terem efeito diurético, têm ação benéfica na remodelação cardíaca e na redução da fibrose, auxiliando no tratamento da insuficiência cardíaca diastólica.
• E - bloqueadores de canal de cálcio: Esses medicamentos podem ajudar a melhorar o relaxamento do coração e controlar a pressão arterial, sendo benéficos em casos de disfunção diastólica.

Assim, a única opção que NÃO tem papel no tratamento da insuficiência cardíaca diastólica é a digitálicos.

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A insuficiência cardíaca diastólica é caracterizada por uma disfunção do coração em relaxar e encher de sangue durante a diástole, resultando em uma diminuição da quantidade de sangue que é bombeada para o corpo. É importante lembrar que, diferentemente da insuficiência cardíaca sistólica, onde há um problema de ejeção do sangue, na diastólica o problema é de enchimento. Nesse contexto, os inibidores da ECA, diuréticos e antagonistas da aldosterona têm um papel importante no controle dos sintomas e na redução da mortalidade, pois ajudam na diminuição da sobrecarga de volume e pressão em excesso no coração. Por outro lado, os digitálicos não têm benefício comprovado na insuficiência cardíaca diastólica e devem ser evitados. Portanto, a alternativa correta é a C, que afirma que os digitálicos não têm papel no tratamento da insuficiência cardíaca diastólica.