Na abordagem psicoterápica dos transtornos dissociativos:

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Q782235 Psiquiatria
Na abordagem psicoterápica dos transtornos dissociativos:
Alternativas

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Tema Central da Questão:

A questão aborda a abordagem psicoterápica dos transtornos dissociativos, um tema relevante na área da psicopatologia dentro da psiquiatria. Para responder a essa questão, é necessário ter conhecimentos sobre os tipos de intervenção psicoterápica adequados para pacientes com transtornos dissociativos, considerando suas necessidades específicas e vulnerabilidades.

Alternativa Correta: B

A opção B está correta. Ela destaca a importância de estabelecer desde o início do tratamento aspectos como duração das sessões, pagamento dos honorários, horários e o uso de palavras em vez de toque. Essas decisões são cruciais considerando que muitos pacientes com transtornos dissociativos têm uma história de violações na infância, o que requer um ambiente terapêutico seguro e previsível.

Justificativas para as Alternativas Incorretas:

A. A terapia breve, especialmente a análise do comportamento, geralmente não é a abordagem mais eficaz para transtornos dissociativos. Esses transtornos frequentemente requerem abordagens terapêuticas mais longas e complexas, que levam em conta a natureza dissociativa das experiências do paciente.

C. A afirmação de que resistências, transferência e contratransferência não devem ser consideradas está incorreta. Esses são aspectos fundamentais em qualquer processo psicoterapêutico, inclusive no tratamento de transtornos dissociativos. Trabalhar com esses elementos pode ser essencial para ajudar o paciente a integrar suas experiências.

D. Realizar interpretações de maneira sistemática pode não ser apropriado para todos os momentos do tratamento dos transtornos dissociativos. A interpretação deve ser usada com cautela e sensibilidade, conforme o paciente esteja preparado para lidar com os conteúdos emergentes.

E. O uso de medicação antipsicótica não é uma abordagem padrão para tratar transtornos dissociativos. A medicação pode ser usada para tratar comorbidades, mas não é o foco principal do tratamento psicoterápico desses transtornos, que se baseia mais no manejo dos sintomas dissociativos e na integração das experiências do paciente.

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Comentários

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Gab E.

Fui na E.

"os detalhes como o tempo de duração das sessões, pagamento dos honorários, horários das sessões e uso de palavras, em vez do toque [esse aqui ok] devem todos ser estabelecidos desde o início do tratamento, tendo em vista a história de violações na infância a que grande parte dos pacientes vivenciou (?)

O que a segunda parte tem haver c estabelecer tempo de duração, contratos, pagamento antes do início do tratamento? help!

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