Indicadores de autoridades contribuem com o enriquecimento d...

A alternativa correta é a C, que afirma que os identificadores de autoridade contêm dados informados pelos próprios autores. Os identificadores de autoridade são sistemas ou padrões que permitem a identificação unívoca de autores em meio a registros bibliográficos, garantindo consistência e precisão na atribuição de obras a seus respectivos criadores. Eles são fundamentais para resolver problemas de homonímia (autores com nomes iguais) e polonímia (um autor com várias formas de seu nome), além de conectar diferentes informações relacionadas ao mesmo indivíduo.

Para resolver questões como essa, é necessário conhecimento sobre controle de autoridade, que é um dos processos técnicos da Biblioteconomia. O controle de autoridade envolve a criação de registros únicos para cada entidade (autor, organização, evento etc.) que possa ser responsável por um trabalho intelectual ou artístico. Com a crescente disseminação do acesso à informação digital e a necessidade de interoperabilidade entre diferentes sistemas de informação, o uso de identificadores de autoridade torna-se ainda mais relevante.

No contexto da alternativa C, identificadores como o International Standard Name Identifier (ISNI) ou o Virtual International Authority File (VIAF) podem incluir informações fornecidas pelos próprios autores, permitindo que eles controlem como seus nomes e informações associadas são exibidos e interligados em catálogos e bases de dados. Esses identificadores são úteis não apenas para bibliotecas, mas para todas as partes interessadas no ciclo de vida da informação, como editores, pesquisadores e distribuidores de conteúdo.

É importante destacar que a alternativa C é correta porque reconhece o papel ativo dos autores no processo de controle de autoridade, o que contribui para a precisão e adequação dos dados nos sistemas de informação bibliográfica.

[A elaboração do catálogo de autoridade] tem por objetivo evitar ambiguidades, sinônimos ou diversidades de nomes pelos quais as pessoas, entidades, obras, temáticas ou conceitos possam ser denominados. Esses catálogos desenvolvidos por serviços de informação auxiliam no intercâmbio de informações, sendo benéficos na redução dos custos globais para a manutenção e elaboração das bases de dados bibliográficas e de autoridade (SALGADO, 2015, p. 20-21).

De acordo com Chan (2007, p. 166 apud ASSUMPÇÃO; SANTOS, 2012, p. 4), o controle de autoridades possui três principais propósitos:

(a) garantir que todas as obras escritas por um determinado autor, ou relacionadas a uma mesma entidade coletiva, sejam recuperados com o mesmo ponto de acesso (ou sob o mesmo cabeçalho);

(b) garantir que um determinado ponto de acesso conduza somente às obras de um autor específico ou relacionadas a uma entidade coletiva específica; e

(c) poupar o tempo e esforço de ter que estabelecer o cabeçalho cada vez que uma obra de um mesmo autor ou relacionada à mesma entidade coletiva é catalogada.

Fonte: http://repositorio.febab.org.br/items/show/5625

contem dados informados pelo proprio autor.