Menino de 4 anos é transferido para um serviço de doenças i...
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Q3250995
Medicina
Menino de 4 anos é transferido para um serviço de doenças
infecciosas, após 3 admissões em clínicas privadas com história de
febre diária intermitente, por aproximadamente um mês, variando
entre 38,0 oC e 40,3 oC, e responsiva a uso de antipiréticos.
Sintomas associados incluem cefaleia, dor na nuca, dor abdominal, inapetência, perda ponderal de pequena monta e sudorese noturna. Não tem história de contato com pessoas doentes, viagens recentes, ou exposição a animais. Previamente sadio, não usava medicamentos antes do início da doença atual e recebeu todas as vacinas recomendadas pelo PNI.
A febre foi documentada nos atendimentos anteriores, e o menino havia recebido, durante a investigação, alguns cursos de antibióticos variados e prednisona por 5 dias, sem resolução da febre. Está há 72 horas sem uso de medicamentos, exceto antipiréticos no momento dos episódios febris.
Na admissão atual, a criança se mostra alerta, agitada, sem parecer agudamente doente, e com o exame físico normal, exceto por marcha levemente alterada por dor na perna esquerda. A revisão dos vários exames laboratoriais realizados no período de investigação mostrou discreta leucocitose, e leve alteração de aminotransferases. Todos os exames diretos de sangue foram negativos, as culturas de sangue e urina não obtiveram crescimento, os exames reumatológicos normais e os exames tomográficos de tórax, abdome e crânio não indicaram um provável diagnóstico. Uma punção lombar foi realizada e evidenciou LCR com pleocitose de 52 cél/mm3 (24% polimorfonucleares, 61% linfomononucleares, 7% linfócitos atípicos e 8% macrófagos); hemácias 675 cél/mm3 ; proteinorraquia de 70 mg/dL; glicorraquia de 47 mg/dL.
Nos próximos passos da investigação de febre de origem obscura relatada na criança
Sintomas associados incluem cefaleia, dor na nuca, dor abdominal, inapetência, perda ponderal de pequena monta e sudorese noturna. Não tem história de contato com pessoas doentes, viagens recentes, ou exposição a animais. Previamente sadio, não usava medicamentos antes do início da doença atual e recebeu todas as vacinas recomendadas pelo PNI.
A febre foi documentada nos atendimentos anteriores, e o menino havia recebido, durante a investigação, alguns cursos de antibióticos variados e prednisona por 5 dias, sem resolução da febre. Está há 72 horas sem uso de medicamentos, exceto antipiréticos no momento dos episódios febris.
Na admissão atual, a criança se mostra alerta, agitada, sem parecer agudamente doente, e com o exame físico normal, exceto por marcha levemente alterada por dor na perna esquerda. A revisão dos vários exames laboratoriais realizados no período de investigação mostrou discreta leucocitose, e leve alteração de aminotransferases. Todos os exames diretos de sangue foram negativos, as culturas de sangue e urina não obtiveram crescimento, os exames reumatológicos normais e os exames tomográficos de tórax, abdome e crânio não indicaram um provável diagnóstico. Uma punção lombar foi realizada e evidenciou LCR com pleocitose de 52 cél/mm3 (24% polimorfonucleares, 61% linfomononucleares, 7% linfócitos atípicos e 8% macrófagos); hemácias 675 cél/mm3 ; proteinorraquia de 70 mg/dL; glicorraquia de 47 mg/dL.
Nos próximos passos da investigação de febre de origem obscura relatada na criança