A evolução dos sistemas para gerenciamento de bibliotecas te...
Os únicos softwares da questão são Pergamum e Sophia
2 As gerações dos sistemas para gerenciamento de bibliotecas A evolução dos sistemas para gerenciamento de bibliotecas tem sua trajetória pautada pelo surgimento e disponibilização de novas tecnologias, que permitem que os sistemas sejam modernizados, visando atender as necessidades técnicas e informacionais contemporâneas das bibliotecas e de seus usuários.
Rowley (2002) estabelece um enquadramento dos sistemas de informatização de bibliotecas em quatro gerações.
. A primeira se caracterizava por sistemas com foco na catalogação e na circulação, não havendo integração entre os módulos.
Na segunda geração, os fabricantes passaram a preocupar-se com a interligação de módulos, mas as interfaces ainda eram rudimentares e a utilização dos sistemas dependia de menus. Apareceram as primeiras possibilidades de exportação e importação de registros, porém restritas a sistemas específicos
. A terceira geração de sistemas para gerenciamento de bibliotecas disponibilizou relatórios padronizados e a opção para a biblioteca definir aqueles de seu interesse. A utilização de cores, janelas, ícones e menus, tornou a interface gráfica e mais amigável.
Já a quarta geração, a importação e exportação de registros passou a ser totalmente integrada e facilitada, a arquitetura cliente-servidor permitiu o acesso a outros servidores da internet e os usuários finais podiam consultar os catálogos a partir de múltiplas mídias.
XIX Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA COMO AGENTE DE SUSTENTABILIDADE INSTITUCIONAL
Os sistemas utilizados atualmente nas bibliotecas acadêmicas brasileiras, e classificados por Rowley (2002) como de quarta geração oferecem, de forma geral, funcionalidades nas áreas de catalogação, circulação, aquisição, controle de periódicos, gerenciamento e, por último, mas não menos importante, busca e recuperação de informações.
São denominados no meio profissional, genericamente, como
a) sistemas para gerenciamento de bibliotecas - por suportarem as atividades de administração das bibliotecas,
b) sistemas de informatização ou automação de bibliotecas - por permitirem a realização das rotinas e serviços das bibliotecas com apoio de recursos de hardware e software e, mais especificamente como
c) sistemas integrados de bibliotecas, tradução de Integrated Library Systems (ILS, sigla também utilizada neste trabalho) – por integrarem banco de dados e interface de utilização
. Os sistemas integrados para gerenciamento de bibliotecas (ILS), cujas funcionalidades foram desenvolvidas com foco apenas em recursos impressos, como livros e periódicos, concentraram os esforços da indústria internacional por alguns anos.
https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/151509/001011710.pdf?sequence=1&isAllowed=y
d) Pergamum (Pontifícia Universidade Católica do Paraná) e SophiA (Prima)
PERGAMUM E SOPHIA
Rowley (2002) estabeleceu um enquadramento dos sistemas de informatização de bibliotecas em quatro gerações, que permeiam avanços tecnológicos, conforme segue:
a) a primeira geração se caracterizava por sistemas com foco na catalogação e na circulação, na forma de módulos independentes, sem integração entre estes módulos. Desenvolvidos com linguagem, sistema operacional e sistema de gerenciamento de banco de dados proprietários, os sistemas rodavam em plataformas de equipamentos específicas. Alguns foram desenvolvidos para serem comercializados juntamente com os equipamentos. O uso dos sistemas se dava através de comandos, sem nenhuma facilidade de interface;
b) na segunda geração, os fabricantes passaram a preocupar-se com a interligação de módulos, mas as interfaces ainda eram rudimentares e a utilização dos sistemas dependia de menus. Apareceram as primeiras possibilidades de exportação e importação de registros, porém restritas a sistemas específicos. As estruturas das bases de dados ainda eram proprietárias;
c) a terceira geração de sistemas para gerenciamento de bibliotecas disponibilizou relatórios padronizados e a opção para a biblioteca definir aqueles de seu interesse, conforme as necessidades dos gestores. A utilização de cores, janelas, ícones e menus, tornou a interface gráfica e mais amigável. Com o aparecimento de sistemas baseados em UNIX e DOS , os sistemas passaram a rodar em uma variedade de plataformas, tornando-se mais portáteis e não restritos a um fornecedor. Gradativamente passaram a adotar padrões de comunicação que garantiam a interconexão com outros sistemas;
d) na quarta geração, a importação e exportação de registros passou a ser totalmente integrada e facilitada, a arquitetura cliente-servidor permitiu o acesso a outros servidores da internet e os usuários finais podiam consultar os catálogos a partir de múltiplas mídias. Observa-se a utilização de linguagens orientadas a objetos e a disponibilidade de sistemas para o ambiente Windows. Surgem os catálogos on-line (em inglês, Online Public Access Catalog - OPAC, sigla utilizada neste estudo), com grande avanço na qualidade da interface. Há possibilidade de adequação das características gráficas da interface, de oferecer diversas opções de buscas, de exibir os registros em diferentes formatos e de dar acesso a diferentes subconjuntos de registros da base dados. A flexibilidade de configurações do OPAC revelou uma mudança no foco do desenvolvimento, voltado para os usuários finais, contrariamente ao observado nos sistemas primitivos, cujos projetos focavam nas necessidades da equipe técnica das bibliotecas. Com a disseminação da internet, o acesso aos OPACs, primeiramente oferecidos localmente nos espaços das bibliotecas, passou a ser remotamente.