A civilização da Antiguidade clássica representou a supremac...
Tendo como referência a citação em Perry Anderson, é certo afirmar que a (s) condição(ções) que definiu(ram) a supremacia da cidade na Antiguidade Clássica era(m):
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A supremacia da cidade na Antiguidade Clássica foi marcada por características singulares, destacando a antítese entre a vida urbana e a rural em um período em que a economia era predominantemente agropastoril. Dentre as condições que conduziram a essa supremacia, destaca-se a existência do trabalho escravo no campo, que permitia aos proprietários de terras desligarem-se das atividades rurais e viverem uma existência centrada nos espaços urbanos.
Essa dinâmica liberava os cidadãos dotados de terras das obrigações típicas do trabalho no campo, possibilitando que se engajassem em atividades políticas, sociais e econômicas que se desenvolviam nas cidades. Assim, emergia uma cidadania essencialmente urbana, onde o poder e a influência se concentravam nas mãos de uma elite que se distanciava cada vez mais das realidades rurais e se ancorava nos centros urbanos.
Portanto, a alternativa correta e que explica a condição que definiu a supremacia da cidade sobre o campo na Antiguidade Clássica é a letra D: A existência do trabalho escravo no campo, que liberava os proprietários de terra de suas raízes rurais e abria espaço para uma cidadania essencialmente urbana.
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Esse tema é abordado principalmente no primeiro capítulo do livro.
Basicamente nos diz que o mundo grego é o lugar de origem do modo de produção escravo, ou seja, uma sociedade na qual sua economia é totalmente dependente do trabalho escravo. Por conta disso, apenas escravos exerciam o trabalho manual e uma minoria de trabalhadores livres, abriu-se espaço para que uma elite rural pôde desenvolver as formas políticas e culturais tão conhecidas hoje por todos na Grécia Clássica e mais tarde na Romana.
Para complementação: o desenvolvimento da sociedade ocorria em vista de manter esse modo de produção, era somente através da guerra - captura de novos escravos e expansão territorial - expansão do poderio da elite agrária - que a sociedade grega e romana sobreviveu por seus longos séculos de vida. Para efeitos de comparação, nas outras civilizações, sem ser a Grega e Romana, o sistema era de servidão coletiva, no entanto, o Estado não legitimava legalmente o sistema, em outras palavras, não havia de forma nítida uma diferenciação entre servos e o povo. No mundo grego e romano, foi pela primeira vez que o trabalho ganhou o significado pejorativo de escravo: quem trabalhava manualmente era considerado moralmente, espiritualmente e naturalmente inferior. Não somente os escravos eram as "coisas" como também os trabalhadores livres. Nesse sentido, o homem virtuoso, era o homem que se dedicava ao ócio para aprimorar suas faculdades mentais.
Gabarito D
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