É considerada uma cardiopatia congênita acianótica:

A alternativa correta é a B - comunicação interventricular.

Para entender por que esta é a resposta correta, é importante conhecer o que são cardiopatias congênitas acianóticas. Essas condições são defeitos cardíacos presentes desde o nascimento que não causam cianose, ou seja, não levam a uma coloração azulada na pele devido à falta de oxigenação. As cardiopatias acianóticas geralmente envolvem defeitos de septo, estenose de válvula ou persistência de estruturas fetais.

A comunicação interventricular é um desses defeitos, caracterizado por uma abertura na parede que separa os ventrículos direito e esquerdo do coração. Essa condição permite a mistura de sangue entre os ventrículos, mas geralmente não provoca cianose, pois o sangue oxigenado de alta pressão passa do ventrículo esquerdo para o direito, retornando aos pulmões para mais oxigenação. Assim, é classificada como acianótica.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

A - tetralogia de Fallot: Esta é uma cardiopatia congênita cianótica. Ela combina quatro defeitos cardíacos: comunicação interventricular, estenose da válvula pulmonar, hipertrofia ventricular direita e aorta deslocada. Esse conjunto de anomalias leva a uma oxigenação inadequada do sangue, resultando em cianose.

C - transposição dos grandes vasos: Esta também é uma cardiopatia congênita cianótica. Nela, as conexões das arteriais principais (aorta e artéria pulmonar) estão trocadas, o que leva a uma circulação paralela de sangue oxigenado e não oxigenado, resultando em cianose.

D - atresia pulmonar: Outra cardiopatia cianótica, caracterizada pela ausência de formação da válvula pulmonar, impedindo o fluxo normal de sangue do coração para os pulmões, ocasionando cianose devido à falta de oxigênio no sangue.

E - truncus arteriosus: Esta condição é cianótica e ocorre quando um tronco arterial comum e único sai dos ventrículos, em vez de a aorta e a artéria pulmonar separadas. Isso leva a uma mistura de sangue oxigenado e não oxigenado, resultando também em cianose.

Com essa análise, fica claro que a comunicação interventricular é a única condição listada que se encaixa como cardiopatia congênita acianótica, justificando a escolha da alternativa B como correta.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!