A relação terapêutica é o vínculo pelo qual se verificam os...
Gabarito comentado
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Vamos analisar a questão proposta sobre a relação terapêutica segundo Eizirik, Libermann e Costa (1998). A alternativa C é a resposta INCORRETA.
Alternativa C: A afirmação de que a "relação real é a capacidade do terapeuta de perceber a veracidade dos fatos trazidos pelo paciente" é incorreta. Na verdade, a relação real em psicoterapia refere-se ao aspecto autêntico e genuíno do relacionamento entre terapeuta e paciente. Não se trata de verificar a veracidade dos fatos, mas sim de uma conexão verdadeira e honesta, baseada em sentimentos reais e reciprocidade.
Alternativa A: Está correta ao afirmar que o entendimento das reações transferenciais é um importante instrumento terapêutico. Transferência refere-se à projeção de sentimentos do paciente sobre o terapeuta, e seu manejo varia entre as diferentes abordagens terapêuticas, como a psicanálise e a psicoterapia breve.
Alternativa B: Está correta ao referir-se à contratransferência como as respostas do terapeuta aos pacientes, associadas a conflitos neuróticos. Freud introduziu este conceito, e ele é fundamental para que o terapeuta compreenda sua própria resposta emocional e como isso pode influenciar a terapia.
Alternativa D: Também está correta ao descrever a aliança terapêutica como a capacidade do paciente de estabelecer uma relação de trabalho com o terapeuta, superando reações transferenciais regressivas e resistências. A aliança terapêutica é crucial para o sucesso do tratamento, pois refere-se à colaboração e ao entendimento mútuo entre paciente e terapeuta.
Compreender esses conceitos é essencial para o bom desempenho na prática clínica, além de ser um conhecimento valioso para quem se prepara para concursos na área da Psicologia.
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Gabarito C.
"Como bem observam Eizirik, Liberman e Costa (1998), a aliança terapêutica também se encontra intimamente associada à “relação terapêutica real”, que, por sua vez, tem como ponto de partida principal para o paciente características pessoais do psicoterapeuta evidenciadas quando da execução do contrato terapêutico e da definição de regras aceitáveis para ambas as partes sobre frequência, horário, duração, faltas, atrasos, sigilo, férias e honorários. Comunicar tais regras ao paciente com clareza, serenidade e sensibilidade é um imperativo para minimizar distorções transferenciais, bem como enfatizar desde o início que o paciente necessita assumir a iniciativa das sessões e gradativamente desenvolver o hábito da auto-observação.
Fonte: https://www.scielo.br/pdf/estpsi/v26n3/v26n3a11.pdf
A relação real é a influência da pessoa real do terapeuta no processo terapêutico, pois, apesar da das técnicas e da compreensão da transferência e contratransferência, o terapeuta não deixa de ser percebido como a pessoa que ele realmente é.
Livro: PSICOTERAPIAS, p. 105
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