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Q3079187 Odontologia
As condições sistêmicas geralmente identificadas afetando a resposta celular na gengivite são as discrasias sanguíneas, incluindo neutropenia e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana/síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA) (Glick et al., 1990). Essas condições são caracterizadas tanto pelo baixo número de PMN funcionais, neutropenia, quanto pelo grande número de leucócitos imaturos disfuncionais que ocorre na leucemia, infiltrando os tecidos gengivais ou, como no caso da AIDS, por uma contagem muito baixa de linfócitos T- CD4 e da incapacidade de preparar uma resposta efetiva dos linfócitos T. Segundo o Manual de Condutas do Ministério da Saúde - Controle de Infecções e a Prática Odontológica - Brasília - DF/2000, a raspagem e polimento coronário e radicular, antes do tratamento cirúrgicos extensos, deve-se avaliar o paciente quanto à presença de tendência a sangramento, por meio da leitura do prontuário ou consulta médica. Testes laboratoriais auxiliares no pré-operatório incluem 
Alternativas

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Vamos analisar a questão proposta, que aborda a importância de avaliar condições sistêmicas e exames laboratoriais antes de procedimentos odontológicos. O tema central gira em torno da avaliação pré-operatória de pacientes com condições que afetam a resposta celular na gengivite, como discrasias sanguíneas e HIV/AIDS.

A alternativa correta é a Alternativa E: contagem de plaquetas, Tempo de Protrombina (PT) e Tempo Parcial de Tromboplastina (PTT). Estes exames são fundamentais para verificar a tendência ao sangramento do paciente. A contagem de plaquetas é crucial, pois estas são responsáveis pela coagulação sanguínea. O PT e o PTT são testes que avaliam a eficiência da coagulação, ajudando a prever o risco de sangramento excessivo durante ou após o procedimento odontológico.

Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:

A - T3, T4 e TSH: Esses são exames relacionados à função tireoidiana e não têm relação direta com a avaliação da coagulação sanguínea. Eles são importantes para outros tipos de diagnósticos, mas não para prever sangramentos.

B - Lipidograma e hepatograma: O lipidograma avalia os níveis de colesterol e triglicerídeos, enquanto o hepatograma investiga a função hepática. Nenhum dos dois se relaciona diretamente com a capacidade de coagulação do sangue.

C - Níveis séricos de ferro e fósforo: Esses exames podem indicar anemia ou problemas metabólicos, mas não fornecem informações sobre a propensão a sangramentos.

D - Transaminases, tromboelastograma e hepatograma: Embora o tromboelastograma possa ser usado para avaliar a coagulação, as transaminases e o hepatograma se concentram na função hepática, não sendo diretamente relacionados à propensão a sangramentos.

Em concursos, é essencial entender a função de cada exame laboratorial e sua relevância no contexto clínico apresentado. Isso ajuda a escolher a alternativa correta baseada em evidências e lógica clínica.

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