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Q1666761 Psicologia
Na obra “Cidadania e Loucura” o capítulo intitulado, ”Por uma clínica que a psicanálise nos ensina“, o autor menciona que o paciente tem necessidade de partilhar com alguém, que possa escutá-lo lá onde seu desejo clama por encontrar uma palavra. Nesta direção, a clínica psicanalítica nos orienta:
Alternativas

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A alternativa correta é a D.

O tema central desta questão está relacionado à clínica psicanalítica e ao papel da intersubjetividade na relação entre o médico e o paciente. A obra “Cidadania e Loucura” explora a necessidade do paciente de ser ouvido de forma significativa, onde ele pode expressar seus desejos mais profundos. Nesse contexto, a clínica psicanalítica sugere a importância de um espaço intersubjetivo onde o inesperado e a espontaneidade podem ocorrer.

Alternativa D: Esta alternativa é a correta porque enfatiza que a ausência de espaço para o inesperado elimina a possibilidade de uma relação intersubjetiva. Na psicanálise, essa relação é essencial, pois permite que o paciente se sinta verdadeiramente escutado e compreendido, o que é fundamental para o processo terapêutico.

Alternativa A: Esta opção está incorreta pois sugere uma concepção linear e objetiva da história do sujeito. A psicanálise valoriza a complexidade e a subjetividade do indivíduo, rejeitando abordagens simplistas e lineares.

Alternativa B: Incorreta também, já que descreve o paciente como um "estranho" a ser observado "asséptica e higienicamente". Isso contrasta com a prática psicanalítica, que busca uma conexão profunda e empática com o paciente, não um distanciamento frio e clínico.

Alternativa C: Esta opção é equivocada por afirmar que o que o paciente disser fica estranho à sua miséria e que o médico não está mais implicado no diagnóstico. Na psicanálise, a fala do paciente é central, e o terapeuta está intimamente envolvido no processo diagnóstico, buscando entender o significado subjacente das palavras e comportamentos do paciente.

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Comentários

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Gabarito: D) Se não há mais lugar entre o médico e o seu paciente para o imprevisto, não há mais possibilidade para uma relação intersubjetiva.

Acredito que essa questão esteja baseada no artigo "Propostas para uma relação: profissionais de saúde e mulheres" (https://www.scielo.br/j/csp/a/HgJGLkd6FHsvRFVwjfPsp8n/?lang=pt). O mais próximo que encontrei para corroborar com o gabarito foi:

D. Se não há mais lugar entre o médico e o seu paciente para o imprevisto, não há mais possibilidade para uma relação intersubjetiva.

  • "E se não há mais lugar entre o profissional e o seu paciente para o imprevisto, não há mais possibilidade para uma relação intersubjetiva, para uma prática transformadora e prazerosa.".

Espero ter ajudado!

Dai-me inteligência para compreender, memória para reter, facilidade para aprender, sutileza para interpretar e graça abundante para falar.” 

-São Tomás de Aquino

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