Segundo o autor de “Cidadania e Loucura”, a premência e a p...

A alternativa correta é a D.

Vamos entender por quê:

Alternativa D: O hospital psiquiátrico de fato não existia enquanto lugar de cura, e a caridade e os princípios humanitários jamais tinham penetrado suas portas.

O autor de “Cidadania e Loucura” aborda como os primeiros hospícios no Brasil tinham uma função mais de contenção social do que de tratamento efetivo dos pacientes. Assim, a assistência psiquiátrica, em suas origens, era mais voltada para a exclusão do paciente mental da sociedade do que para ajudá-lo com cuidado médico ou humanitário. Portanto, não havia um foco na cura ou no tratamento humanitário, mas sim no isolamento dos doentes.

Alternativa A: A nosologia psiquiátrica estava presente nas instituições de doentes mentais.

A nosologia psiquiátrica, que é o estudo e a classificação das doenças mentais, não era a prioridade nas origens da assistência psiquiátrica brasileira. Como mencionado, o foco estava mais na contenção e no isolamento dos doentes, e não na classificação e tratamento das doenças mentais em si.

Alternativa B: O saber médico era a referência para a classificação dos doentes dispostos nos diversos setores e enfermarias.

Essa alternativa está incorreta porque, nas primeiras instituições, a organização e classificação dos internos não seguiam critérios médicos rigorosos. A divisão era muitas vezes baseada em critérios de ordem e segurança, ao invés de critérios médicos científicos.

Alternativa C: Nas instituições de Rio de Janeiro e São Paulo, a presença do médico era garantida aos doentes, que eram sistematicamente acompanhados conforme sua necessidade.

Essa alternativa também está incorreta porque não havia um acompanhamento sistemático e regular dos pacientes por médicos nas instituições psiquiátricas das origens. A presença médica era escassa e o atendimento não era baseado nas necessidades individuais dos pacientes.

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