A partir da leitura do trecho, podemos concluir que é uma de...

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Q1705420 História e Geografia de Estados e Municípios
Leia a descrição abaixo e responda a questão subsequente:

      “Teve lugar na Região Sul do Brasil, entre as fronteiras do Paraná e Santa Catarina, e foi um conflito sócio-político causado pela disputa desses territórios. O motivo do conflito se deveu ao fato da construção da estrada de ferro que ligaria São Paulo ao Rio Grande do Sul ter deixado muitas pessoas em más condições de vida em detrimento dos interesses dos coronéis e da empresa norteamericana Brazil Railway Company.
      Com o objetivo de construir a estrada de ferro, a Brazil Railway Company precisava de mão-de-obra, levando, assim, muitas pessoas para a região.Ao mesmo tempo, o governo cedeu uma grande extensão de terra, cerca de 15 mil metros, nos limites do Estado do Paraná e de Santa Catarina, mas aproveitou o pretexto e desapropriou as terras dos camponeses porque descobriu que poderia lucrar com a erva-mate, bem como com a madeira existente na localidade.
      Quando a linha férrea ficou pronta, a empresa não garantiu o regresso das pessoas que tinham se deslocado para a região, permanecendo ali sem qualquer apoio; acresce ainda o fato de os camponeses terem ficado desempregados e sem as suas terras para trabalhar, situações que provocaram o empobrecimento da população dessa região.”
(Fonte adaptada: https://www.todamateria.com.br/). 
A partir da leitura do trecho, podemos concluir que é uma descrição do seguinte conflito:
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Resumo sobre a Guerra do Contestado

Foi um conflito ocorrido na fronteira dos estados do Paraná e Santa Catarina, entre os anos de 1912 e 1916, por causa de disputas de terras na região.

A região era contestada, por isso o nome da guerra, pelos dois estados, pois era rica em erva-mate e nela seria construída uma estrada de ferro, ligando São Paulo ao Rio Grande do Sul.

Milhares de pessoas se deslocaram para a região, no intuito de trabalharem na construção da ferrovia. Logo após a inauguração, os trabalhadores ficaram desempregados, provocando uma crise social.

Monges messiânicos surgiram e formaram comunidades com os sertanejos empobrecidos, sendo José Maria do Santo Agostinho o mais conhecido desses religiosos.

A formação dessas comunidades preocupou o governo federal, que enviou várias tropas para a região, mas foram derrotadas pelos sertanejos.

Após uma luta sangrenta, o governo derrotou os sertanejos, e os dois estados fizeram um acordo, estabelecendo os limites das terras.

Veja mais sobre "Guerra do Contestado" em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/guerra-contestado.htm

Resumo sobre a Guerra de Canudos

As causas da Guerra de Canudos foram: por parte da Igreja, a perseguição de Antônio Conselheiro, o beato que fazia com que ela perdesse fiéis; por parte dos latifundiários, tentar dar um fim à ocupação de terras e lutas pelo fim da miséria no Nordeste; para o governo baiano, a pressão dos dois últimos setores; e para o governo federal, um impedimento de crise à implementação da República, que estava em curso.

Os participantes da Guerra de Canudos eram: Antônio Conselheiro e seus seguidores, o exército, a Igreja, os latifundiários, o governo da Bahia e o governo federal.

Antônio Conselheiro foi um peregrino que, a princípio, caminhava pelos sertões da Bahia e Sergipe, principalmente, pregando de maneira messiânica contra a fome, a seca e a miséria, tecendo críticas políticas à forma como estava se dando a transição republicana e dizendo ser um enviado de Deus para acabar com as desigualdades.

A comunidade de Canudos era composta por 25 mil pessoas que começaram seguindo Conselheiro e depois e se instalaram junto a ele na fazenda improdutiva chamada Belo Monte depois de ocupá-la.

A destruição de Canudos aconteceu depois de quatro tentativas: duas do governo da Bahia junto à Igreja e aos coronéis; outra pelo exército brasileiro, que não obteve êxito por não saber lidar com as peculiaridades da região; e a quarta e última, quando, tendo sido chamado de fraco na capital, Prudente de Morais decidiu enviar 5 mil homens altamente munidos, além de canhões para o Nordeste, até então desassistido.

As consequências da Guerra de Canudos foram a destruição completa de tudo o que havia no arraial, milhares de mortes, fome na região, exposição em praça pública do “troféu” da cabeça de Antônio Conselheiro, além de diversas outras violências e barbaridades praticadas pelas forças armadas ao final do confronto."

Veja mais sobre "Guerra de Canudos" em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/canudos.htm

Resumo dos acontecimentos da Guerra dos Farrapos

"A principal exigência dos estancieiros era que o charque estrangeiro fosse taxado para tornar a concorrência entre o produto nacional e o estrangeiro mais justa. No entanto, outras razões ajudam a entender o início dessa revolta:

Insatisfação com a taxação sobre o gado na fronteira Brasil–Uruguai;

Insatisfação com a criação da Guarda Nacional;

Insatisfação com a negativa do governo em assumir os prejuízos causados por uma praga de carrapatos que atacou o gado na região em 1834;

Insatisfação com a centralização do governo e a falta de autonomia da província;

Circulação dos ideais federalistas e republicanos na região.

A soma desses fatores levou os gaúchos a rebelarem-se contra o governo central em 20 de setembro de 1835. Em um primeiro momento, a revolta não tinha caráter de separatismo, mas, à medida que a situação avançou, a saída separatista ganhou força."

A revolta realizada pelos farrapos iniciou-se em 20 de setembro de 1835 e espalhou-se por parte considerável do território do Rio Grande do Sul. Entretanto, o anúncio da separação da província só aconteceu em setembro de 1836, dando origem à República Rio-Grandense, também conhecida como República de Piratini.

A Guerra dos Farrapos teve como líder o estancieiro Bento Gonçalves, que, inclusive, foi o presidente da República Rio-Grandense por algum tempo. Outros nomes importantes foram o do italiano Giuseppe Garibaldi e o do militar brasileiro David Canabarro. Ambos foram responsáveis por levar a guerra contra o império para a província de Santa Catarina, fundando lá a República Juliana, em julho de 1839."

"A República Juliana, no entanto, teve curta duração, pois essa região foi retomada pelo governo imperial em novembro do mesmo ano. A Guerra dos Farrapos, apesar da sua longa duração e da sua extensão para outra província do Sul do Brasil, teve, em geral, combates de baixa intensidade. Isso é perceptível, pois, ao longo de 10 anos, cerca de três mil pessoas morreram (a Cabanagem, por exemplo, em cinco anos, resultou em 30 mil mortos)."

Veja mais sobre "Guerra dos Farrapos" em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/revolucao-farroupilha.htm

Por que ocorreu a Guerra da Cisplatina?

A região da Cisplatina (atual Uruguai) era um local de tensão e atrito desde o período colonial. A disputa pela Cisplatina teve como marco estipulado pelos historiadores o ano de 1680, quando a Coroa Portuguesa autorizou a construção de um forte na margem oriental do Rio da Prata. Surgia nesse momento a Colônia de Sacramento.

A Colônia de Sacramento foi alvo de intensa disputa entre portugueses e espanhóis. Foram assinados diversos tratados territoriais entre as duas nações, tais como o Tratado de Madrid (1750), o Tratado de El Pardo (1761) e o Tratado de Santo Ildefonso (1777). No entanto, apesar dos tratados, a disputa e a indefinição acerca do controle de Sacramento permaneceram durante o século XIX.

A partir de 1808, D. João VI transferiu a Corte Portuguesa para o Brasil por conta da invasão de Portugal pelas tropas napoleônicas. O impacto disso no Brasil foi imediato, inclusive na questão das relações internacionais. Em represália à ação dos espanhóis de permitir que as tropas francesas cruzassem seu território para invadir Portugal, D. João ordenou a invasão de Sacramento e nomeou a região de Cisplatina.

Aconteceram duas invasões dos portugueses na região. Em 1816, a Cisplatina foi invadida de maneira definitiva e agregada ao território de Reino de Portugal, Brasil e Algarves. As tropas brasileiras eram lideradas por Francisco Frederico Lecor e eram formadas por aproximadamente 14 mil soldados. Os objetivos, conforme lista Chico Castro, eram dois:

  • Reunir sob o domínio português as colônias espanholas;
  • Expulsar um revolucionário local chamado José Artigas.

A ocupação da Cisplatina por Portugal aumentou a tensão e o desgaste que existiam na região platina porque o comandante Lecor indispôs-se bastante com a população local, agindo de maneira autoritária. Além disso, o desgaste do Reino de Portugal com as Províncias Unidas, sobretudo, com a elite portenha (de Buenos Aires), aumentou consideravelmente.

Em 1822, o Brasil declarou a sua independência sob a liderança de Dom Pedro I, e a anexação da Cisplatina ao território brasileiro foi confirmada. A região, inclusive, mandou representantes para a Assembleia Constituinte que redigiu a primeira Constituição do Brasil (a que foi rejeitada por D. Pedro I em 1823).

Objetivos

Os objetivos de cada lado podem ser resumidos da seguinte maneira:

Brasil: colocar fim à rebelião na Cisplatina e retomar o controle da região.

Uruguai: do movimento liderado por Lavalleja, o objetivo principal era anexar-se às Províncias Unidas, mas havia uruguaios que defendiam a independência.

Províncias Unidas: garantir a anexação da Cisplatina ao seu território."

Veja mais sobre "Guerra da Cisplatina" em: https://brasilescola.uol.com.br/guerras/guerra-cisplatina.htm

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