A punição segundo Skinner:

A alternativa correta é a A.

Para compreender essa questão, é importante entender a visão de B.F. Skinner sobre punição, dentro da perspectiva do behaviorismo. Skinner, um dos principais teóricos do comportamentalismo, definiu a punição como qualquer procedimento que diminui a probabilidade de um comportamento ocorrer novamente. Existem duas formas principais de punição: a apresentação de um estímulo aversivo (ou negativo) após o comportamento e a remoção de um estímulo positivo que estava presente.

Alternativa A: Esta alternativa descreve corretamente o conceito de punição segundo Skinner. Ela menciona a apresentação de um estímulo reforçador negativo ou a retirada de um reforçador positivo, resultando no efeito de reduzir a probabilidade de reocorrência do comportamento. Este é um entendimento básico e fundamental na análise do comportamento skinneriana.

Alternativa B: Esta opção traz uma afirmação parcialmente correta, mas não é a mais adequada. Embora a punição possa ter efeito imediato em suprimir o comportamento, Skinner destacou que os efeitos a longo prazo são menos eficazes do que o reforço positivo. Além disso, a geração de comportamentos indesejados, como aversão, é uma consequência negativa da punição, mas isso não é o ponto central da definição de punição.

Alternativa C: Esta alternativa está incorreta e confunde o conceito de punição com o de extinção. A extinção se refere à diminuição gradual da probabilidade de uma resposta condicionada quando o reforçamento é removido, o que não se aplica à punição conforme definida por Skinner.

Alternativa D: Não pode ser correta, pois apenas a alternativa A está correta de acordo com a definição de punição segundo Skinner.

Entender esses conceitos é crucial para responder questões relacionadas ao behaviorismo e às técnicas psicoterapêuticas. A análise detalhada de cada alternativa ajuda a esclarecer a aplicação prática das teorias de Skinner.

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. . [D]efinimos punição sem apelar para qualquer efeito comportamental; punição ocorre quando quer que uma ação seja seguida ou pela perda de reforçadores positivos ou ganho de reforçadores negativos. Esta definição nada diz sobre o efeito de um punidor sobre a ação que o produz. Ela não diz que a punição é o oposto de reforçamento, ela não diz que punição reduz a probabilidade futura de ações punidas. (Sidman, 1989/2003, p. 59)

Como assim?!

Punição não seria uma coisa e reforço outra?? (Por mais que sejam positivo ou negativo).

A punição suprime rapidamente a resposta. A extinção é que elimina gradualmente a resposta. Porém, o comportamento quando punido tende a se repetir assim que a as contingências punitivas forem removidas.