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Q227711 Fisioterapia
Em uma paciente idosa, 74 anos de idade, acometida por um acidente vascular encefálico da artéria cerebral média esquerda, ocorrido há quatro meses, a qual apresenta marcha domiciliar com andador de rodas anteriores, percebe-se a presença de espasticidade de leve a moderada em membro inferior e ainda um pé equino varo ao apoiar o pé direito no solo, com tendência de entorse de tornozelo em inversão. A paciente não flexiona o joelho ou dorsiflexiona o tornozelo voluntariamente, apesar de ter mobilidade articular preservada, observada quando se consegue inibir a espasticidade. Considerando a indicação de uma órtese para melhorar o padrão de marcha e permitir uma deambulação mais segura dessa idosa, sugere-se como prescrição, órtese tornozelo pé, confeccionada em polipropileno resistente,
Alternativas

Gabarito comentado

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A alternativa correta é a A.

O tema central desta questão é a escolha adequada de uma órtese tornozelo-pé para uma paciente idosa com condições específicas após um acidente vascular encefálico (AVE). A paciente apresenta espasticidade e um padrão de marcha afetado, com pé equino varo, o que indica a necessidade de estabilização do tornozelo para prevenir entorses e melhorar a segurança na deambulação.

A alternativa A propõe uma órtese em posição neutra de tornozelo e região subtalar, médio pé e antepé, fixada por velcros. Essa é a escolha mais apropriada porque uma posição neutra ajuda a estabilizar o tornozelo e o pé, prevenindo entorses ao permitir um apoio mais seguro durante a marcha. A espasticidade pode ser gerida sem comprometer a posição do pé, garantindo a estabilidade necessária.

Vamos analisar as alternativas incorretas:

Alternativa B sugere uma fixação em 15° de dorsiflexão. No caso de espasticidade e pé equino varo, uma dorsiflexão tão elevada pode não ser prática, pois pode dificultar ainda mais a marcha e causar instabilidade.

Alternativa C propõe a fixação em 10° de plantiflexão, o que pode exacerbar a posição equina do pé, aumentando o risco de entorses em inversão, especialmente em um contexto de espasticidade.

Alternativa D indica 10° de dorsiflexão e 10° de eversão. Essa configuração pode ser inadequada, pois não aborda a correção necessária para o equino varo, e a eversão pode não proporcionar a estabilidade desejada.

Alternativa E menciona uma articulação permitindo 15° de plantiflexão, o que, novamente, não abordaria adequadamente o problema do pé equino varo e poderia comprometer a estabilidade durante a marcha.

A escolha correta de órtese deve considerar a compensação da espasticidade e o alinhamento correto do pé para melhorar a função e segurança na marcha, o que é bem atendido pela proposta da alternativa A.

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