A mediação é uma das formas de solucionar conflitos que env...

A alternativa correta é a E - garantia de sigilo.

A questão aborda o importante papel do mediador em processos de resolução de conflitos em diversos contextos sociais, como família, escola e trabalho. Para resolver essa questão, é necessário entender a natureza da mediação e as qualidades essenciais que um mediador deve possuir para efetuar seu trabalho com eficiência e ética.

A mediação é um processo colaborativo, em que um terceiro neutro, o mediador, facilita a comunicação entre as partes para ajudá-las a chegar a um acordo mútuo. Dentre as habilidades e características que um mediador necessita, estão a imparcialidade, que garante que ele não favoreça nenhum dos lados; a postura ética, assegurando que o processo ocorra de maneira justa e respeitosa; e a escuta diferenciada, que envolve ouvir ativamente as partes para compreender plenamente suas perspectivas.

Por que a garantia de sigilo é a alternativa correta? O sigilo é fundamental em processos de mediação, pois assegura às partes envolvidas que as informações compartilhadas durante as sessões serão mantidas em confidencialidade. Isso é crucial para criar um ambiente de confiança, onde as partes se sintam seguras para expressar abertamente suas preocupações e necessidades, sem receio de que tais informações sejam utilizadas contra elas fora do contexto da mediação. O sigilo ajuda a promover a honestidade e a abertura, que são essenciais para chegar a uma resolução efetiva do conflito.

As demais alternativas, como atitude generosa, observância de regras, valorização moral, e rigor avaliativo, embora possam ser consideradas qualidades positivas de uma maneira geral, não são especificamente atributos requeridos para o exercício da mediação, ao menos não com a mesma centralidade que a confidencialidade.

Art. 2o São princípios que orientam a Justiça Restaurativa: a corresponsabilidade, a reparação dos danos, o atendimento às necessidades de todos os envolvidos, a informalidade, a voluntariedade, a imparcialidade, a participação, o empoderamento, a consensualidade, a confidencialidade, a celeridade e a urbanidade.

Fonte: POLÍTICA PÚBLICA NACIONAL DE JUSTIÇA RESTAURATIVA NO ÂMBITO DO PODER JUDICIÁRIO – Resolução 225-2016 CNJ