A coesão textual pode ser entendida como o fenômeno que diz ...
Próximas questões
Com base no mesmo assunto
Ano: 2017
Banca:
IF-PE
Órgão:
IF-PE
Provas:
IF-PE - 2017 - IF-PE - Administrador
|
IF-PE - 2017 - IF-PE - Engenheiro Civil |
IF-PE - 2017 - IF-PE - Arquiteto e Urbanista |
IF-PE - 2017 - IF-PE - Arquivista |
IF-PE - 2017 - IF-PE - Engenheiro Elétrica |
IF-PE - 2017 - IF-PE - Secretário Executivo |
IF-PE - 2017 - IF-PE - Revisor de Texto |
Q768436
Português
Texto associado
Leia o TEXTO 02 para responder à questão.
TEXTO 02
FAZER CONTAS DE CABEÇA É BOM PARA O SEU EMOCIONAL
Você já deve ter ouvido a expressão "frio e calculista" sendo usada para descrever alguém
que não demonstra nenhuma emoção. Mas um novo estudo da Universidade Duke, nos Estados
Unidos, mostra que a inteligência emocional e a habilidade de fazer contas mentais são mais
conectadas do que imaginávamos.
Para a neurociência, o exercício cerebral de fazer cálculos matemáticos era chamado de
"controle executivo frio", porque era totalmente desassociado das emoções. Agora,
pesquisadores encontraram as primeiras evidências de que, pelo menos no cérebro, esse
processo é mais "quente" do que a gente imaginava.
Eles recrutaram 186 estudantes universitários, que passaram por ressonâncias magnéticas
enquanto resolviam, de cabeça, alguns problemas da matemática. Cálculos como esse ativam a
memória e estimulam uma área do cérebro chamada de córtex pré-frontal dorsolateral. Além
disso, os participantes precisavam contar como lidaram com seus problemas mais recentes
como “bombar” em uma matéria na faculdade - e como estava sua saúde mental.
Quando analisaram os resultados, os cientistas perceberam que os participantes que tinham
o córtex pré-frontal dorsolateral mais ativos também usavam uma estratégia muito inteligente
para controlar suas emoções. De acordo com os relatos dos estudantes que tinham o cérebro
mais estimulado pelas contas matemáticas, quando eles tinham problemas como repetir uma
matéria na faculdade, a estratégia que usavam era muito parecida com o que psicólogos
cognitivo-comportamentais chamam de reavaliação cognitiva.
Funciona assim: ao invés de focar na sensação negativa que aquele problema causa, a
pessoa tenta analisar e processar o problema, adaptando as emoções associadas a esse
acontecimento e tornando-as mais positivas (e aí, à nota baixa acrescenta-se a motivação e o
desafio da superação, por exemplo). Quem usava esse tipo de regulação emocional também
apresentou níveis mais baixos de ansiedade e depressão.
Segundo o artigo, a gestão das emoções depende de três fatores: construir expectativas, ser
capaz de enxergar uma série de explicações alternativas e fazer análises racionais antes de sair
fazendo julgamentos - habilidades necessárias também nas contas matemáticas. "Nossa
pesquisa mostra a primeira evidência direta de que nossa habilidade de regular emoções como
medo ou raiva reflete a capacidade do cérebro de fazer cálculos numéricos mentalmente", falou
Matthew Scult, autor do estudo.
Só que o estudo tem a famosa limitação das correlações: não dá para saber que fator
causou o outro. Ou seja: pode ser que pessoas que já têm uma melhor regulação emocional
sejam melhores em fazer cálculos matemáticos mentais. A solução que os pesquisadores
querem adotar é acompanhar crianças até a vida adulta e ver qual das habilidades se apresenta
primeiro.
(LEONARDI, Ana Carolina. Fazer contas de cabeça é bom para o seu emocional (Adaptado). Revista
Superinteressante. Disponível em: <http://super.abril.com.br/comportamento/fazer-contas-de-cabeca-e-bom-para-oseu-emocional>.
Acesso: 12 out. 2016.)
A coesão textual pode ser entendida como o fenômeno que diz respeito ao modo como os
elementos linguísticos presentes no texto encontram-se interligados entre si, por meio de
recursos também linguísticos, formando sequências veiculadoras de sentidos. A esse respeito,
analise as afirmativas a seguir.
I. Em “Agora, pesquisadores encontraram as primeiras evidências” (2º parágrafo), o advérbio funciona como um articulador de discurso e indica uma sequência temporal iniciada no período anterior, o qual sugere uma constatação antecedente a que é tratada no texto.
II. No trecho “eles tinham problemas como repetir uma matéria na faculdade” (4º parágrafo), o vocábulo em destaque refere-se, anaforicamente, a “cientistas”, termo que, embora esteja no período anterior, é retomado pelo uso do pronome.
III. Em “Eles recrutaram 186 estudantes universitários” (3º parágrafo), e “eles tinham problemas como repetir uma matéria” (4º parágrafo), os pronomes pessoais em destaque possuem o mesmo referente.
IV. Em “adaptando as emoções associadas a esse acontecimento e tornando-as mais positivas” (5º parágrafo) os pronomes destacados constituem elementos coesivos e referem-se, respectivamente, a “problema” e “emoções”.
V. No trecho “usavam uma estratégia muito inteligente para controlar suas emoções” (4º parágrafo), o termo em destaque refere-se, cataforicamente, aos “participantes que tinham o córtex pré-frontal dorsolateral mais ativos”.
Estão CORRETAS, apenas, as afirmações constantes nos itens
I. Em “Agora, pesquisadores encontraram as primeiras evidências” (2º parágrafo), o advérbio funciona como um articulador de discurso e indica uma sequência temporal iniciada no período anterior, o qual sugere uma constatação antecedente a que é tratada no texto.
II. No trecho “eles tinham problemas como repetir uma matéria na faculdade” (4º parágrafo), o vocábulo em destaque refere-se, anaforicamente, a “cientistas”, termo que, embora esteja no período anterior, é retomado pelo uso do pronome.
III. Em “Eles recrutaram 186 estudantes universitários” (3º parágrafo), e “eles tinham problemas como repetir uma matéria” (4º parágrafo), os pronomes pessoais em destaque possuem o mesmo referente.
IV. Em “adaptando as emoções associadas a esse acontecimento e tornando-as mais positivas” (5º parágrafo) os pronomes destacados constituem elementos coesivos e referem-se, respectivamente, a “problema” e “emoções”.
V. No trecho “usavam uma estratégia muito inteligente para controlar suas emoções” (4º parágrafo), o termo em destaque refere-se, cataforicamente, aos “participantes que tinham o córtex pré-frontal dorsolateral mais ativos”.
Estão CORRETAS, apenas, as afirmações constantes nos itens