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Q1829052 Português
Na quinta-feira 7 de julho de 2005, quatro explosões paralisaram o sistema de transporte público de Londres em plena hora de pico matinal. Às 8h50, três bombas explodiram com cinquenta minutos de intervalo entre uma e outra em três vagões de metrô. Uma quarta bomba explodiu em um ônibus às 9h47, na Tavistock Square. As bombas causaram uma importante interrupção no transporte da cidade e na infraestrutura de telecomunicações. Nos ataques, faleceram 56 pessoas, entre elas os quatro terroristas suspeitos, e mais setecentas ficaram feridas. Foi a ação terrorista mais sangrenta realizada no Reino Unido desde a morte de 270 pessoas no atentado de Lockerbie, na Escócia, em 1988, e a mais mortífera em Londres desde a Segunda Guerra Mundial. As investigações policias identificaram quatro homens como suspeitos terroristas suicidas. Esse foi o segundo atentado suicida na Europa Ocidental a atingir civis inocentes – o primeiro foi o de 11-M, em Madri – e acredita-se que tenha sido planejado por organizações paramilitares islâmicas com sede no Reino Unido. A organização terrorista Al-Qaeda assumiu a responsabilidade. Os atentados ocorreram durante o primeiro dia da 31ª Reunião de Cúpula do G-8, um dia depois de Londres ter sido eleita sede dos Jogos Olímpicos de 2012, dois dias depois do começo do julgamento de clérigo fundamentalista Abu Hamza e pouco depois de o Reino Unido ter assumido a presidência rotativa do Conselho da União Europeia. No dia 21 de julho, uma segunda série de explosões voltou a ser registrada no metrô e em um ônibus de Londres. No entanto, desta vez só explodiram os detonadores das bombas, e os quatro terroristas não chegaram a se sacrificar e foram presos pela polícia. Não houve vítimas mortais nem feridos. O ataque teve efeitos econômicos limitados, medidos pela atividade do mercado financeiro e pela taxa de câmbio. A libra esterlina caiu 89 centavos com relação ao dólar, chegando ao valor mais baixo em dezenove meses. No entanto, as bolsas caíram menos do que muitos temiam. As notícias que ocorriam no lugar dos ataques foram emitidas durante o dia 7 de julho de forma ininterrupta até as 19 horas, tanto pela BBC One quanto pela ITV1, e a Sky News não emitiu publicidade durante um dia inteiro. A cobertura televisiva foi significativa pelo uso de vídeos realizados com telefones celulares, enviados por pessoas que se encontravam no local dos acontecimentos, assim como pelas imagens ao vivo do tráfego por meio das câmaras de segurança e controle instaladas em Londres. (365 Dias que Mudaram o Mundo. São Paulo: Planeta, 2013, p. 394).  
Na primeira parte do texto, o autor utiliza a palavra “infraestrutura”. Assinale a alternativa que NÃO apresenta um sinônimo para tal palavra: 
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