Na automação de bibliotecas e serviços de informação, a norm...

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Q1308794 Biblioteconomia
Na automação de bibliotecas e serviços de informação, a norma ISO 2709:

I. especifica os requisitos para o formato de intercâmbio de registros bibliográficos que descrevem todas as formas de documentos sujeitos à descrição bibliográfica. II. apresenta uma estrutura generalizada projetada especialmente para a comunicação entre sistemas de processamento de dados e para uso como formato de processamento dentro dos sistemas. III. deve ser utilizada com maior habilidade pelos analistas de sistemas do que pelo bibliotecário.

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Esta questão aborda o uso da norma ISO 2709 na automação de bibliotecas.

A norma ISO 2709 “especifica as exigências para um formato generalizado de troca que reterá registros que descrevem todas as formas de material possíveis em descrições bibliográficas, bem como, outros tipos de registros. Ele não define o comprimento ou o conteúdo de registros individuais e não designa qualquer significado a etiquetas, indicadores ou identificadores, estas entidades são naturais da implementação de formato" (ISO 2709).

O foco da ISO 2709 é a apresentação uma estrutura generalizada projetada especialmente para a comunicação entre sistemas de processamento de dados. O uso como formato de processamento dentro dos sistemas não faz parte do escopo da norma.

Seu uso está mais ligado às atividades dos analistas de informação do que as dos bibliotecários.

Com base nestas informações, identificamos:

I – CORRETA.

II – INCORRETA.

III – CORRETA.

Gabarito do Professor: Letra E

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Conforme Côrte et al., (1999, p. 247):

A ISO 2709

A norma ISO 2709 – Documentation Format for Bibliographic Interchange on Magnetic Tape foi desenvolvida pelo Comitê Técnico ISO/TC 46, Informação e Documentação, Subcomitê SC 4 – Aplicativos de computador na informação e documentação, da International Organization for Standardization (ISO). Esta norma especifica os requisitos para o formato de intercâmbio de registros bibliográficos que descrevem todas as formas de documentos sujeitos à descrição bibliográfica. Não define a extensão do conteúdo de documentos individuais e nem designa significado algum para os parágrafos, indicadores ou identificadores, sendo essas especificações as funções dos formatos de implementação.

Os dados, em meio magnético, estão estruturados de forma a possibilitar o intercâmbio de registros bibliográficos. Porém, esta característica não elimina a incompatibilidade entre os registros que utilizam diferentes formatos de entrada e, principalmente, diferentes regras de entrada de dados. A ISO se preocupa em apresentar uma estrutura generalizada, ou seja, um arcabouço projetado especialmente para a comunicação entre sistemas de processamento de dados, e não para uso como formato de processamento dentro dos sistemas. Da forma como foi estruturada, é item indispensável que deve ser contemplado pelos produtores de softwares para automação de bibliotecas, pois possibilita a padronização entre registros no que se refere à estrutura para intercâmbio de informações que, do ponto de vista técnico, é a base filosófica que norteia, direciona e fundamenta as ações de uma biblioteca. Este preceito legitima o uso desta norma nos processos de automação.

Certamente é mais um instrumento tecnológico disponível para facilitar o processo de intercâmbio bibliográfico. As informações aqui apresentadas sobre o Protocolo Z39.50 são aquelas necessárias e suficientes à compreensão do bibliotecário. Tal qual a ISO 2709, este protocolo deve ser utilizado com maior habilidade pelos analistas de sistemas do que pelo bibliotecário.

Gab. E

CÔRTE, Adelaide Ramos e et al. Automação de bibliotecas e centros de documentação: o processo de avaliação e seleção de softwares. Ciência da Informação, Brasília, v. 28, n. 3, p. 241-256, set./dez. 1999. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100-1965&lng=en&nrm=iso

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