O fenótipo de adenoma hepático, segundo a classificação de ...
Gabarito comentado
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O tema central desta questão é a classificação dos adenomas hepáticos segundo o sistema de Bordeaux, que categoriza esses tumores benignos do fígado com base em suas características genéticas e moleculares. Esse conhecimento é crucial para identificar o risco de degeneração maligna de um adenoma específico.
A alternativa correta é C - β-catenina. Vamos entender o porquê:
Alternativa C - β-catenina: Adenomas hepáticos com ativação da via da β-catenina são conhecidos por apresentar um risco significativamente maior de transformação maligna. Essa ativação leva a alterações celulares que podem resultar em carcinoma hepatocelular, o que justifica a classificação desse fenótipo como de alto risco para malignidade.
Por que as outras alternativas estão incorretas?
A - Inflamatório: Esta variante é caracterizada por inflamação e alterações vasculares, mas não está associada a um risco elevado de transformação maligna. Em geral, os adenomas inflamatórios são menos propensos a evoluir para câncer.
B - HNF-1α inativado: Adenomas com inativação do gene HNF-1α estão relacionados a uma menor chance de transformação maligna. Esses adenomas costumam ter uma apresentação clínica mais benigna e são frequentemente encontrados em mulheres jovens.
D - Indeterminado: Quando um adenoma é classificado como indeterminado, isso significa que não se enquadra claramente em nenhum dos subtipos principais. No entanto, essa classificação por si só não implica um risco aumentado de malignização comparado à via β-catenina.
Compreender essas características é fundamental para que um radiologista possa avaliar corretamente o prognóstico e as estratégias de tratamento para pacientes com adenomas hepáticos.
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