Desde que a gravação começou a ser utilizada como recurso te...

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Ano: 2016 Banca: IFPI Órgão: IF-PI Prova: IFPI - 2016 - IF-PI - Professor - Secretariado |
Q2741953 Não definido

Desde que a gravação começou a ser utilizada como recurso tecnológico que facilita o trabalho do taquígrafo, a mesma tem sido empregada de maneiras diversificadas no que se refere ao apanhamento dos discursos e dos debates parlamentares, como bem explica Cury (2007, p. 5) ao dividir essa prática em fórmulas:


I. 1ª FÓRMULA: Só gravação - deixa muito a desejar, principalmente quando a gravação está ruim ou o orador tem péssima dicção. O apanhador (não taquígrafo) terá só uma fonte a que consultar: a fita magnética. E o pior: corre-se o risco da perda total do discurso, caso haja uma falha mecânica e nada fique gravado.

II. 2ª FÓRMULA: Só taquígrafo ao vivo. (Sem gravação) - esta é a fórmula usada desde o tempo dos romanos até o aparecimento do gravador. Tem a desvantagem de ser extremamente desgastante e gerar angústia e tensão, principalmente quando o taquígrafo tem de enfrentar oradores que falam rápido demais ou têm dicção ruim. Neste caso, o taquígrafo terá de redobrar o esforço de transição, de interpretação. Não raro, será obrigado a fazer enxertos (no caso de trechos ou palavras que foram humanamente impossíveis de pegar ou de entender no ato do apanhamento taquigráfico).

III. 3ª FÓRMULA: Gravação + taquígrafo ao vivo - já é bem melhor do que a fórmula anterior, na medida em que o taquígrafo, pela própria natureza, é um profissional altamente condicionado, especializado, treinado na difícil arte da interpretação de sons. É, por conseguinte, muito mais fácil para um profissional deste porte entender uma gravação, mesmo com o som ruim e mesmo com oradores que tenham dicção ruim.

IV. 4ª FÓRMULA: Orador ao vivo + taquígrafo ao vivo + gravação é, incontestavelmente, a fórmula que permite 100% de autenticidade, de fidedignidade, de fidelidade, de perfeição. Aqui ,o taquígrafo tem duas fontes a que recorrer: as notas taquigráficas e a gravação. Mesmo quando a gravação não tenha ficado muito boa, será muito mais fácil ao taquígrafo, que taquigrafou ao vivo, fazer a reconstituição do discurso, pois ao vivo ele pôde sentir o orador. ele pôde acompanhar todos os acontecimentos no plenário, no ambiente. E vice-versa: qualquer coisa que o taquígrafo não tenha conseguido entender ao vivo, ele a entenderá na gravação.

V. 5ª FÓRMULA: Orador ao vivo + taquígrafo ao vivo + áudio + computador (e mais outra tecnologia que venha a surgir), pode-se acreditar na excelência da atividade.


É CORRETO o que se afirma em:

Alternativas