“A mais-valia vai acabar, seu Edgar”, texto encenado em 1961...

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Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB Prova: IDECAN - 2019 - IF-PB - Professor - Artes |
Q2005715 Artes Cênicas
A mais-valia vai acabar, seu Edgar”, texto encenado em 1961 pelo CPC (Centro popular de Cultura) da UNE, que buscava expor o conceito da mais-valia absoluta, fez parte do processo de agit-prop (agitação e propaganda) que mirava o público popular das grandes cidades nas frentes de fábricas, escolas e associações. Esse texto, marco da dramaturgia brasileira, foi escrito por 
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Para responder a esta questão, é essencial compreender alguns aspectos da História das Artes Cênicas Brasileiras, especialmente o contexto político-cultural dos anos 1960.

Alternativa Correta: C - Oduvaldo Vianna Filho

O texto “A mais-valia vai acabar, seu Edgar” é uma obra importante do dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho, também conhecido como Vianinha. Ele foi uma figura de destaque no CPC (Centro Popular de Cultura) da UNE (União Nacional dos Estudantes), que era uma organização cultural de esquerda focada em promover a conscientização política através da arte. O termo agit-prop refere-se a agitação e propaganda, uma estratégia usada por grupos teatrais para comunicar suas mensagens políticas de maneira direta ao público.

Oduvaldo Vianna Filho foi parte fundamental do cenário teatral brasileiro, usando suas peças para discutir questões sociais e políticas, muitas vezes ligadas ao contexto das lutas de classes e à crítica do sistema capitalista, como é o caso da mais-valia, um conceito marxista.

Agora, vamos analisar porque as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa A - Gianfrancesco Guarnieri: Embora Guarnieri também tenha sido um importante dramaturgo brasileiro e tenha colaborado com o CPC, ele não é o autor de "A mais-valia vai acabar, seu Edgar". Ele é mais conhecido pela peça "Eles não usam black-tie".

Alternativa B - Augusto Boal: Boal foi um renomado diretor e criador do Teatro do Oprimido, uma metodologia teatral usada para promover mudanças sociais. Embora sua obra também seja politicamente engajada, ele não escreveu a peça em questão.

Alternativa D - João das Neves: Um importante diretor e dramaturgo brasileiro, João das Neves também esteve envolvido com o CPC, mas não é o autor da peça mencionada.

Alternativa E - João do Vale: Conhecido principalmente como compositor e cantor, João do Vale não era dramaturgo, o que elimina a possibilidade de ele ser o autor da peça em questão.

Para resolver questões como esta, é vital ter um bom conhecimento sobre o papel das artes cênicas na política e no ativismo social, especialmente no Brasil dos anos 1960. Saber associar os autores às suas obras mais emblemáticas também é crucial.

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