A investigação epidemiológica para o diagnóstico precoce de ...

A vigilância dos contatos deve ser feita entre aqueles que convivem ou conviveram, de forma prolongada com o caso novo de hanseníase diagnosticado (caso índice), visa também descobrir suas possíveis fontes de infecção no domicílio (familiar) ou fora dele (social), independentemente de qual seja a classificação operacional do doente, paucibacilar (PB) ou multibacilar (MB)

A vacina BCG-ID deve ser aplicada em todos os contatos de hanseníase examinados sem presença de sinais e sintomas da doença no momento da investigação, independente da classificação operacional do caso índice e da história vacinal do contato.

A vigilância de contatos tem por finalidade a descoberta de casos novos entre aqueles que convivem atualmente com o caso novo de hanseníase (caso índice) de classificação operacional multibacilar (MB), posto que somente os MB transmitem a doença.

Considera-se contato de hanseníase apenas as pessoas que residam com o doente de hanseníase no momento do diagnóstico do caso, principalmente se for um paciente cuja classificação operacional seja MB.

Sugere-se aos serviços de saúde, principalmente a atenção básica, por meio da Estratégia Saúde da Família que todos os contatos domiciliares de hanseníase sejam avaliados semestralmente durante o tratamento do caso índice.