Analise as seguintes afirmativas sobre clampeamento oportuno...

Alternativa Correta: C - Apenas I e III.

Vamos analisar cada uma das afirmativas para entender o raciocínio por trás desta questão sobre o clampeamento oportuno do cordão umbilical.

Afirmativa I aborda a prática do clampeamento tardio do cordão umbilical, que é recomendado quando o recém-nascido (RN) de mais de 34 semanas inicia a respiração ou demonstra sinais de bom tônus muscular. Nesses casos, o clampeamento deve ser feito entre 1 a 3 minutos após o nascimento. Essa prática é baseada em diretrizes modernas que visam melhorar o status hematológico do RN, permitindo uma melhor transfusão placentária de sangue.

Afirmativa II menciona a necessidade de clampeamento imediato do cordão em certas circunstâncias, como quando a circulação placentária não é intacta ou quando o RN não demonstra sinais vitais adequados ao nascimento. Embora essa prática seja crítica em situações de emergência, a afirmativa contém uma imprecisão: a recomendação para clampeamento imediato geralmente ocorre em menos de 60 segundos, mas a necessidade de intervenção não é unicamente baseada na ausência de respiração ou tônus muscular. A afirmativa está mais restrita a cenários específicos, mas não está completamente incorreta, apenas não se alinha perfeitamente ao protocolo mais amplo de recomendações.

Afirmativa III lista condições, como hidropsia fetal e RN de mãe HIV positiva, que requerem clampeamento imediato do cordão. Nesses casos, o clampeamento rápido é fundamental para reduzir riscos de complicações adicionais, como transmissão de infecções. Essa prática está de acordo com as orientações atuais e, portanto, a afirmativa está correta.

Assim, a alternativa C é a correta, porque tanto a afirmativa I quanto a III estão em alinhamento com as diretrizes clínicas para clampeamento do cordão umbilical.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

Clampeamento tardio de 1 a 5 minutos conforme as diretrizes nacionais de assistência ao parto normal, Ministério da Saúde, 2017.