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Q2169850 Farmácia
A partir de 2009, o Ministério da Saúde passou a adotar o esquema RHZE (Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida, Etambutol) como uma das alternativas para o tratamento da tuberculose. De acordo com a RENAME, o RHZE está classificado como: 
Alternativas

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Para resolver a questão proposta, é importante compreender como a classificação dos componentes da Assistência Farmacêutica se estrutura no Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil.

A alternativa correta é a B: Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica. Este componente é destinado a medicamentos utilizados em programas de saúde pública que visam o controle de doenças de impacto epidemiológico relevante, como a tuberculose, a malária e a hanseníase. O esquema RHZE (Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida, Etambutol) é um tratamento padrão para a tuberculose, que é uma das doenças prioritárias controladas pelo Ministério da Saúde. Portanto, os medicamentos para seu tratamento são classificados como parte do Componente Estratégico.

Vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Componente Básico da Assistência Farmacêutica: Esse componente envolve medicamentos essenciais destinados às condições de saúde comuns e de baixa complexidade, geralmente disponíveis na atenção básica. Exemplos incluem analgésicos e anti-hipertensivos, e não o esquema RHZE.

C - Componente Especializado da Assistência Farmacêutica: Este componente é voltado para medicamentos de alto custo e complexidade, utilizados em condições raras ou tratamentos especializados. O RHZE, por ser um esquema padrão para uma doença de alta incidência como a tuberculose, não se enquadra aqui.

D - Componente de Acesso da Assistência Farmacêutica: Esta alternativa não está formalmente estabelecida como um componente da Assistência Farmacêutica no contexto do SUS. Portanto, não se aplica à classificação do RHZE.

E - Componente Restrito da Assistência Farmacêutica: Não é uma designação oficial usada para classificação de medicamentos no SUS, logo, não se aplica à questão.

Compreender a estrutura e os objetivos de cada componente é crucial para resolver questões dessa natureza. A estratégia é sempre associar os medicamentos aos programas de saúde pública aos quais estão vinculados.

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