No que se refere aos adjetivos, entende-se que “neerlandês”...
A confiança dentro dos círculos militares alemães era enorme e, até o final de 1941, era fácil entender o porquê. Os exércitos de Hitler, ao conquistarem mais partes da Europa do que Napoleão jamais havia conquistado, pareciam prestes a tomar Moscou e talvez Leningrado na primavera seguinte. Era possível que o Japão subitamente atacasse a União Soviética pelo leste, enquanto os alemães continuariam a ataca-la do oeste, apertando o Urso Russo até a morte. As decisões japonesas, imprevisíveis para um observador distante, determinariam em parte os resultados da guerra, então em seu terceiro ano. Em Tóquio, os líderes sabiam que aquela era uma formidável oportunidade de derrotar o velho inimigo. Haviam lutado contra a Rússia em uma guerra vitoriosa nos anos de 1904-1905 e, muito rapidamente em um confronto armado sem resolução que começara na Mongólia em maio de 1939. Ali estava a oportunidade de investir decisivamente. Os russos deslocavam tanques, retirando-os da Sibéria e mandando-os para as proximidades de Moscou, para reforçar as defesas da cidade. Por outro lado, os japoneses tinham a oportunidade de lançar um ataque pelo sul contra as enfraquecidas colônias europeias que se estendiam desde Hong Kong e da Birmânia, sob domínio britânico, até as Índias Orientais Neerlandesas, ricas em petróleo.
(BLAINEY, Gooffrey. Uma Breve História do Século XX. 2 ed. São Paulo: Fundamento, 2011, p. 144).