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Q2931847 Medicina

Um paciente, com trinta e cinco anos de idade, sofreu traumatismo craniano em decorrência de acidente automobilístico. Chegou ao pronto socorro com otorragia pouco significante e perda de audição parcial com sensação de plenitude auricular leve à direita. Negou vertigem, não perdeu a consciência nem apresentou paralisia facial periférica. Considerando a situação descrita e as fraturas de osso temporal, assinale a opção correta.

Alternativas

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Para resolver a questão proposta, o aluno precisa ter conhecimento sobre fraturas do osso temporal, suas classificações (longitudinais e transversais), e as manifestações clínicas associadas a cada tipo de fratura. O caso clínico apresentado descreve um paciente com sintomas específicos após um traumatismo craniano, o que direciona para um tipo de fratura do osso temporal.

Alternativa Correta: C

Explicação: A alternativa C está correta porque afirma que as fraturas longitudinais do osso temporal são as mais frequentes e resultam em paralisia facial em apenas 20% dos casos. Este é um dado clinicamente reconhecido. As fraturas longitudinais ocorrem paralelamente ao longo do osso temporal e, embora possam ocasionalmente causar paralisia facial, essa consequência é relativamente rara, ocorrendo em cerca de 20% dos casos.

Por que as outras alternativas estão incorretas:

A - A afirmação de que essas fraturas "raramente são unilaterais" está incorreta. Na verdade, as fraturas do osso temporal são frequentemente unilaterais, especialmente em traumas focais.

B - As fraturas do osso temporal não costumam ocorrer de forma isolada na maioria dos casos, já que traumas de alta energia, como acidentes automobilísticos, tendem a afetar várias partes do crânio.

D - A afirmação de que fraturas transversais são mais frequentes e associadas a perda auditiva condutiva está incorreta. Fraturas transversais são menos comuns que as longitudinais e estão mais associadas à perda auditiva neurossensorial e paralisia facial em cerca de 50% dos casos.

E - As fraturas longitudinais estão associadas à perda auditiva condutiva, não neurossensorial, devido ao envolvimento do ouvido médio.

Compreender as características clínicas e anatômicas das fraturas do osso temporal é crucial para responder a essa questão corretamente. Focar nos tipos de perda auditiva e paralisia facial associada a cada tipo de fratura ajuda a direcionar a escolha da alternativa correta.

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