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Q2301288 Português
         A publicidade e o consumo parecem ser aspectos estruturantes da prática do culto ao corpo. A primeira, por tornar presente diariamente na vida dos indivíduos temáticas acerca do corpo, seja pelas mais avançadas tecnologias ou pelo mais recente chá descoberto, ditando cotidianamente estilos e tendências. A segunda, pelo horizonte que torna o corpo um objeto passível de consumo. A lógica do consumo se faz imperiosa nos modos de relação que estabelecemos com o nosso corpo. Somos permeados pela crença de que podemos consumir desde receitas até próteses perfeitas. O nosso corpo tornou-se extensão do mercado e os produtos de beleza suas valiosas mercadorias.
       Em nosso horizonte histórico percebemos o culto exacerbado do corpo e a perseguição de modelos estéticos estabelecidos socialmente. Falamos de um ideal vinculado pelo social que vende a saúde e a beleza como conjunto de curvas perfeitas, pele sedosa, cabelos lisos e, sobretudo, a magreza. O corpo como mensageiro da saúde e da beleza torna-se um imperativo tão poderoso que conduz à ideia de obrigação. Ser feliz e pleno na atualidade corresponde a conquista de medidas perfeitas, bem como a pele e o cabelo mais reluzente. O corpo ganhou uma posição de valor supremo, seu bem-estar parece ser um grande objetivo de qualquer busca existencial na atualidade.
          As representações sociais do corpo e de sua boa forma aparecem como elementos que reforçam a autoestima e dependem em grande parte da força de vontade, pois, quem quer pode ter um corpo magro, belo e saudável. A aparência de um corpo bem definido e torneado indicaria saúde, revelando o poder que a exaltação e a exibição do corpo assumiram no mundo contemporâneo. A mídia de um modo geral tornou-se, assim, uma importante forma de divulgação e capitalização do que estamos chamando de culto ao corpo.
        Entendemos que os cuidados com o corpo são importantes e essenciais não apenas no que se refere à saúde, mas também ao que se refere ao viver em sociedade. O problema reside na propagação de um ideal inatingível, na culpabilização do indivíduo por não atingir este ideal, no fato de tornarmos as mudanças naturais do corpo, objetos estéticos da medicina, o fato de não entendermos ou ouvirmos as verdadeiras necessidades corporais que temos. Como bem nos diz Sant'Anna (2001, p. 79): não se trata, portanto, de negar os avanços da tecnociência, nem de condená-la em bloco. Mas de reconhecer que o corpo não cessa de ser redescoberto, ao mesmo tempo em que nunca é totalmente revelado.

(DANTAS, Jurema Barros. Um ensaio sobre o culto ao corpo na contemporaneidade. Adaptado. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/ index.php/revispsi/article/view/8342/6136.)
Dentre os fragmentos destacados a seguir, pode-se reconhecer o emprego do “que” como elemento anafórico exercendo a função de sujeito da oração, com exceção de:
Alternativas

Comentários

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Gab: B

Gab: B

A questão pede para que identifiquemos um "que" que exerce a função de sujeito de um elemento que foi apresentado anteriormente (anafórico).

Assim, vamos fazer a análise sintática da alternativa B.

B - “A lógica do consumo se faz imperiosa nos modos de relação que estabelecemos [...]” (1º§)

Observe que a frase está invertida, isto é, o sujeito nós (oculto / desinecial) está posposto (no final da frase),

veja: que (nós) estabelecemos

Colocando a frase na ordem direta, ela ficaria assim:

Nós estabelecemos que a lógica do consumo se faz imperiosa nos modos de relação.

Vamos fazer a análise sintática, iniciando pela identificação do sujeito.

Sujeito simples: Nós

Verbo Transitivo Direto: estabelecemos (quem estabelece, estabelece algo)

Conclui-se que, o "quê" da alternativa B introduz uma oração subordanada substantiva objetiva direta, não exercendo, portanto, a função de sujeito de termo anafórico.

Da mesma prova:

Considerando-se as relações coesivas estabelecidas nos trechos destacados, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

A( ) Em “A primeira, por tornar presente diariamente na vida dos indivíduos [...]” (1º§), ocorre a manutenção de referente anterior.

B( ) O numeral ordinal empregado em “A segunda, pelo horizonte que torna o corpo um objeto [...]” (1º§) demonstra a introdução de uma nova informação.

C( ) Em “A lógica do consumo se faz imperiosa nos modos de relação que estabelecemos [...]” (1º§), o termo destacado pode ser considerado um elemento coesivo de acordo com o contexto em que está inserido.

A sequência está correta em

A

F, F, V.

B

F, V, F.

C

V, V, V.

D

V, F, V.

Assertiva: D

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Oxi, mas a letra D não seria uma conjunção subordinativa adverbial consecutiva?

O corpo como mensageiro da saúde e da beleza torna-se um imperativo tão poderoso que conduz à ideia de obrigação.” (2º§)

Usando do material do Gran, observem:

Função do QUE: Conjunção subordinativa adverbial consecutiva

"Atuando como conjunção consecutiva a palavra “que” é antecedida dos termos “tão”, “tanto”, “tal” e “tamanho”, que pode se apresentar imediatamente antes ou em algum ponto anterior da oração principal.

EXEMPLO

O professor falou tão alto durante a aula que assustou os alunos da sala vizinha.

Ela chorou tanto que adoeceu dos olhos.

A criança fez um escândalo tal na loja que os pais ficaram envergonhados.

Foi tamanha a confusão que havia gente correndo pelas escadas de incêndio do prédio."

Se for possível. deem um toque para saber se estou viajando ou não...

RUMO AO PEDRO II

Todas as explicações de vocês estão erradas, inclusive a do Marco Silva.

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