Na geometria de um projeto de urbanismo, em greides viários...

A alternativa correta é a letra B: velocidade diretriz de projeto da via e da diferença entre as declividades das duas rampas.

Para entender melhor a questão, precisamos abordar alguns conceitos fundamentais relacionados à geometria viária e à concordância vertical em projetos de urbanismo.

Concordâncias verticais são curvas verticais do greide que conectam trechos retilíneos com diferentes declividades. Estas curvas são geralmente desenhadas como parábolas para proporcionar uma transição suave entre as rampas.

O comprimento horizontal de um trecho em curva vertical é diretamente influenciado pela velocidade diretriz do projeto e pela diferença de declividades entre as rampas adjacentes. Isso porque, para garantir conforto e segurança nos deslocamentos, a transição entre rampas deve ser proporcional à velocidade permitida na via e à diferença de inclinação entre os trechos retilíneos.

Vamos agora analisar por que essa é a alternativa correta e as outras não:

Alternativa B (correta): A velocidade diretriz de projeto e a diferença entre as declividades das duas rampas são os fatores principais que determinam o comprimento da curva vertical. Quanto maior a velocidade projetada, maior deve ser o comprimento da curva para permitir uma transição suave. Da mesma forma, quanto maior a diferença de inclinação entre as rampas, maior deve ser a curva para evitar mudanças abruptas.

Alternativa A: Embora a velocidade diretriz de projeto esteja correta, os desníveis entre a via e os imóveis lindeiros não influenciam diretamente o comprimento da curva vertical no greide. Esses desníveis podem influenciar outros aspectos do projeto, mas não a extensão das curvas verticais.

Alternativa C: A largura do leito viário e os desníveis entre a via e os imóveis lindeiros não impactam diretamente o comprimento da curva vertical. A largura do leito viário pode afetar aspectos como capacidade e segurança da via, mas não a transição entre declividades no greide.

Alternativa D: Embora a diferença entre as declividades das duas rampas seja um fator correto, a largura do leito viário não influencia o comprimento da curva vertical. A largura da via é um fator horizontal e não está relacionada à transição vertical das rampas.

Em resumo, a alternativa B é a correta porque os fatores que determinam o comprimento da curva vertical entre rampas são a velocidade diretriz de projeto e a diferença de declividades entre as rampas.

Que viagem. Alguém sabe a fonte?

traduzindo: uma via de 80km/h precisa de uma curva mais longa do que uma via de 40km/h

LETRA B

O comprimento horizontal de um trecho em curva vertical é diretamente influenciado pela velocidade diretriz do projeto e pela diferença de declividades entre as rampas adjacentes. Isso porque, para garantir conforto e segurança nos deslocamentos, a transição entre rampas deve ser proporcional à velocidade permitida na via e à diferença de inclinação entre os trechos retilíneos

Greide é o perfil longitudinal de uma via ou terreno, representando a variação de sua elevação ao longo de uma linha ou eixo. Ele é composto por trechos retilíneos (rampas com declividades constantes) e curvas verticais (parábolas) que fazem a transição entre rampas de diferentes inclinações.

• Declividade (ou inclinação): Indica a taxa de variação da elevação, expressa em porcentagem (%). Exemplo: uma declividade de 5% significa que, a cada 100 metros, a elevação varia 5 metros.
• Aplicação: Usado em projetos de vias (rodovias, ferrovias, ruas) e obras de engenharia para garantir conforto, segurança e eficiência no tráfego.
• Elementos principais:Rampas: Trechos com inclinação constante.
• Curvas verticais: Transições suaves entre rampas de diferentes inclinações, garantindo o conforto e segurança.

• Greide: Perfil longitudinal de uma via ou terreno.
• Declividade: Variação percentual da elevação.
• Componentes: Rampas (trechos retos) e curvas verticais (transições entre rampas).

A resposta correta é a alternativa B.

• Curvas verticais (parábolas): Ligam rampas de declividades diferentes.
• Comprimento da curva vertical: Proporcional à velocidade diretriz e à diferença entre declividades.
• Velocidade diretriz: Representa o conforto e segurança para o tráfego.
• Declividade: Taxa de variação longitudinal da elevação no greide.

Pensa assim: quando projetamos uma rua com aclives e declives (subidas e descidas), as curvas verticais ajudam a fazer a transição suave entre essas inclinações diferentes. Essas curvas são parábolas e o comprimento da curva vertical depende principalmente de dois fatores:

1. Velocidade diretriz da via – Quanto maior a velocidade permitida para os veículos, mais suave e longa deve ser a curva para evitar solavancos e garantir conforto e segurança.
2. Diferença entre as inclinações – Se a mudança de inclinação for muito brusca (por exemplo, de uma rampa muito íngreme para uma quase plana), a curva precisa ser mais longa para suavizar essa transição.

Fonte: Amigo de todas as horas, o tal do ChatGPT