Considere a proposição a seguir: Do ponto de vista do uso r...

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Q2523660 Arquitetura
Considere a proposição a seguir:

Do ponto de vista do uso racional dos recursos, na análise de soluções de projetos constituídos por unidades autônomas (residenciais ou de serviços), considera-se que a utilidade do edifício está associada às áreas privativas (residências, escritórios, consultórios). Corredores e escadas, comuns a todas as unidades privativas, incidem sobre o custo da construção, mas a utilidade da edificação não aumenta significativamente caso essas áreas sejam dimensionadas além dos mínimos requeridos pelo uso e/ou pela legislação aplicável. Essa linha de raciocínio induz o arquiteto a minimizar as áreas de circulação comum em um projeto.


Analisando-se um pavimento tipo de projeto residencial multifamiliar, o indicador mais simples que permite avaliar o aspecto da eficiência do projeto tratado no texto é a relação:
Alternativas

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Vamos começar analisando a alternativa correta:

Alternativa correta: A - área privativa / área construída total.

Esta alternativa é a correta porque a questão aborda a eficiência do uso dos espaços em um edifício multifamiliar. A relação entre a área privativa e a área construída total é o indicador mais simples e direto para avaliar se o projeto está utilizando os recursos de maneira eficiente. A área privativa representa os espaços que são efetivamente utilizados pelos moradores, enquanto a área construída total inclui todas as áreas do edifício, como corredores, escadas e outras áreas comuns.

Ao minimizar as áreas de circulação comum e otimizar as áreas privativas, o arquiteto está, na prática, maximizando a utilidade do edifício. Portanto, quanto maior for essa relação (área privativa / área construída total), mais eficiente será o uso dos recursos.

Agora, vamos analisar as demais alternativas:

Alternativa B - área de projeção de paredes / área privativa total.

Esta alternativa está incorreta porque a área de projeção de paredes diz respeito ao espaço ocupado pelas paredes no plano de cada pavimento. Embora seja um aspecto importante no cálculo do custo e na ocupação do espaço, não é o melhor indicador da eficiência do uso das áreas privativas. A eficiência em termos de utilidade está mais relacionada com o espaço disponível para o uso dos moradores e não com a proporção das áreas de paredes.

Alternativa C - área construída total / número de unidades autônomas.

Embora esta relação forneça uma média da área construída por unidade, ela não oferece uma visão clara sobre a eficiência do uso dos espaços privativos versus os espaços comuns. Isso porque pode haver uma variação significativa nas áreas comuns que não seria refletida por essa média. Portanto, não é um indicador eficaz para avaliar a eficiência em termos de uso racional dos recursos.

Alternativa D - área de projeção de paredes / área construída total.

Semelhante à alternativa B, esta relação envolve a área de projeção de paredes, mas comparada com a área construída total. Embora isso possa ser útil para entender a ocupação das paredes no total da construção, não é um bom indicador de eficiência em termos de uso dos espaços privativos. A questão central é maximizar a área útil (privativa) em relação ao total construído, e não a proporção de paredes em relação ao total.

Conclusão:

A alternativa A é a mais adequada para avaliar a eficiência do projeto, pois foca na relação entre as áreas diretamente utilizadas pelos moradores e o total construído, fornecendo uma métrica clara da utilização racional dos recursos.

Espero que esta explicação tenha ajudado a entender melhor o conceito de eficiência em projetos arquitetônicos de unidades autônomas. Qualquer dúvida, estou à disposição para ajudar!

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