Em seus primórdios, a Psicologia Jurídica esteve ligada:
Estudos acerca dos sistemas de interrogatório, os fatos delitivos, a detecção de falsos testemunhos, as amnésias simuladas e os testemunhos de crianças impulsionaram a ascensão da então denominada Psicologia do Testemunho (Garrido, 1994).
Na Psicologia do testemunho, os psicólogos podem ser solicitados a avaliar a veracidade dos depoimentos de testemunhas e suspeitos, de forma a colaborar com os operadores da justiça.
Gab C
Estudos acerca dos sistemas de interrogatório, os fatos delitivos, a detecção de falsos testemunhos, as amnésias simuladas e os testemunhos de crianças impulsionaram a ascensão da então denominada Psicologia do Testemunho
A Psicologia jurídica é uma ciência que tem como objetivo principal o estudo do Direito e da Psicologia aplicada na sociedade e seus conflitos e relações.
A alternativa C é correta, pois a Psicologia do testemunho é uma das áreas proeminentes da psicologia forense, que se dedica ao estudo das testemunhas e do valor judicial dos seus depoimentos.
As demais alternativas (A, B, D e E) são incorretas, uma vez que as teorias apresentadas não se relacionam diretamente com a psicologia jurídica conforme enunciado.
Gabarito: C
História da Psicologia jurídica:
Com início no século XIX e principalmente em meados do século XX os Psicólogos da Alemanha e França desenvolveram trabalhos empírico-experimentais sobre o testemunho e sua participação nos processos judiciais. Estudos acerca dos sistemas de interrogatório, os fatos delitivos, a detecção de falsos testemunhos, as amnésias simuladas e os testemunhos de crianças impulsionaram a ascensão da então denominada Psicologia do Testemunho. Na Psicologia do Testemunho o psicólogo foi convidado a intervir para explicar aos magistrados como que processos internos poderiam estar interferindo na veracidade dos relatos, na investigação, sistemas de interrogatórios, os tipos de fatos delitivos, as amnésias simuladas, testemunhos de crianças e etc... Aqui entram os primeiros grandes estudos de memória do testemunho. Seu papel era dar ciência ao magistrado para que este pudesse dar uma informação mais completa e baseada em um campo de saber que ia além do de sua formação. A partir disso estabeleceu-se um trabalho eminentemente pericial baseado no relato de réus, vítimas e testemunhas através de psicodiagnósticos, entrevistas e outras formas de levantamento de informações. Além dessa oitiva inicial, a Psicologia Jurídica também adentrou na avaliação de reintegração ou não de apenados ao convívio social – o que muitas vezes cristalizou a prática desumana da psicologia e contribuiu para a exclusão social. A atuação do psicólogo jurídico no Brasil teve seu início marcado pelo enfoque tradicional da aplicação da Psicologia Cientifica ao Direito Positivo postulado em nossos códigos legais.