Bruno é usuário de crack e vive em situação de rua há muitos...

Vamos analisar a questão sobre o cuidado prestado a Bruno, um usuário de crack em situação de rua, que foi encontrado em estado de desorientação, delirante, com suspeita de fratura em um braço e ferimentos infectados.

A alternativa correta é a alternativa A: "em leito de saúde mental em hospital geral para o suporte em clínica médica".

Para entender por que essa é a alternativa correta, é importante destacar como a Política Nacional de Saúde Mental do Brasil, que é parte integrante do Sistema Único de Saúde (SUS), se organiza para garantir a proteção e promoção à saúde de pessoas em situações de vulnerabilidade como Bruno.

Alternativa A: A internação em um hospital geral com leitos destinados à saúde mental é a abordagem adequada para Bruno. Ele necessita de atenção clínica imediata devido à suspeita de fratura e infecção, além do atendimento à saúde mental devido ao seu estado delirante. O hospital geral tem a infraestrutura necessária para lidar com ambas as condições de forma integrada, o que está em conformidade com os princípios da Reforma Psiquiátrica e da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).

Alternativa B: Um hospital de custódia é destinado a indivíduos em conflitos com a lei e que necessitam de medidas de segurança. Não é adequado para Bruno, que precisa de atendimento médico e psicológico, e não de custódia.

Alternativa C: A internação compulsória em comunidade terapêutica é uma medida extrema e não deve ser a primeira opção. Além disso, as comunidades terapêuticas muitas vezes não possuem o aparato médico necessário para tratar fraturas e infecções graves. A internação compulsória também contraria os princípios de autonomia e tratamento em liberdade defendidos pela política de saúde mental.

Alternativa D: Consultórios de Rua são importantes para o acompanhamento contínuo de pessoas em situação de rua, mas no caso específico de Bruno, que apresenta uma condição médica aguda (fratura e infecção), ele necessita de atendimento médico especializado em um ambiente hospitalar.

Alternativa E: Embora seja importante evitar a internação em instituições com características asilares, o veto à internação deve ser entendido no contexto de longa permanência desnecessária. No caso de Bruno, a internação hospitalar é necessária para tratar condições médicas agudas, o que não caracteriza uma internação asilar.

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Gab A

em leito de saúde mental em hospital geral para o suporte em clínica médica; 

A atenção hospitalar à saúde mental deve estar inserida nos hospitais gerais (não mais nos antigos hospitais psiquiátricos), aliada a outras especialidades médicas. Nesse modelo, leitos ou pequenas enfermarias de saúde mental realizam internações breves (a maioria de uma a três semanas) para casos agudos que necessitem de cuidado médico intensivo, ou que tragam complicações clínicas associadas aos transtornos mentais e ao uso prejudicial de drogas.

Gabarito A

Portaria nº 148/2012

Art. 6º A configuração do Serviço Hospitalar de Referência para atenção a pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas observará os seguintes parâmetros:

I - no caso de até 10 (dez) leitos implantados, o Serviço Hospitalar de Referência para atenção a pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas poderá funcionar em:

a) leitos de clínica médica qualificados para o atendimento destinado a pessoas adultas em sofrimento ou transtorno mental e com necessidades de saúde decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas; 

Para a garantia dos direitos de Bruno, o cuidado a ele deverá ser prestado: em leito de saúde mental em hospital geral para o suporte em clínica médica; 

Gabarito: A

tem algumas assertivas que dá muita vontade de rir kkkk

Em leito de saúde mental?

Ficou muito confusa essa alternativa A.