Nas Varas de Família, o psicólogo é chamado para assessorar ...

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Q1893864 Psicologia

Nas Varas de Família, o psicólogo é chamado para assessorar decisões judiciais referentes a assuntos complexos que envolvem a relação entre pais e filhos.

Nesse contexto de litígio familiar, é recomendável ao profissional psicólogo:

Alternativas

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Resposta correta: Alternativa B

B - Contribuir para a composição da rede pública de assistência e de saúde, visando a assegurar direitos.

A alternativa B é a correta porque destaca a importância do papel do psicólogo na integração e colaboração com a rede pública para garantir os direitos das partes envolvidas. No contexto das Varas de Família, o psicólogo deve atuar de maneira a promover o bem-estar e os direitos das partes, especialmente das crianças e adolescentes. Integrar-se à rede de assistência e saúde permite um acompanhamento mais abrangente e eficaz dos casos.

Comentários sobre as alternativas incorretas:

A - Dispensar a escuta de uma das partes litigantes quando dispor de gravações, cartas ou outros recursos.

Essa alternativa está incorreta porque o psicólogo deve sempre escutar todas as partes envolvidas. A escuta ativa e imparcial é fundamental para o entendimento completo da situação e para evitar vieses. Ignorar a escuta direta pode comprometer a qualidade e a imparcialidade da avaliação psicológica.

C - Fixar a priori o mesmo número de atendimentos para todos os casos, evitando, assim, o risco de parcialidade pelo profissional.

Fixar previamente o número de atendimentos não é uma prática adequada, pois cada caso possui suas particularidades e complexidades. O número de atendimentos deve ser adaptado conforme as necessidades específicas de cada situação, garantindo uma avaliação e acompanhamento adequados.

D - Utilizar testes psicológicos com o objetivo exclusivo de legitimar o laudo ou o relatório psicológico.

Os testes psicológicos devem ser utilizados como ferramentas de compreensão e avaliação aprofundada, não apenas para legitimar um laudo ou relatório. O uso exclusivo para legitimação pode limitar a perspectiva do profissional e não reflete a complexidade do trabalho psicológico em contexto jurídico.

E - Acompanhar as diligências para a busca e apreensão de crianças e/ou adolescentes.

Embora o psicólogo possa ser consultado sobre o bem-estar da criança ou adolescente, o acompanhamento de diligências de busca e apreensão não faz parte de suas atribuições primárias. Esse papel cabe a outras autoridades e agentes especializados em execução de mandados judiciais.

Neste contexto, a alternativa B destaca-se por enfatizar um aspecto central da atuação do psicólogo nas Varas de Família: a integração em uma rede ampla de assistência, assegurando que os direitos das partes sejam plenamente atendidos.

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" A articulação das(os) psicólogas(os) que atuam em varas de família com as políticas públicas locais é um viés central para o trabalho intersetorial, visando a garantir e assegurar direitos da população atendida", letra B, disponivel em Referências Técnicas para a atuação de psicólogas(os) em varas de família.

Gab B

contribuir para a composição da rede pública de assistência e de saúde, visando a assegurar direitos; 

"O psicólogo jurídico coopera na justa aplicação do direito na dinâmica familiar das partes e principalmente com bem-estar emocional do menor envolvido, utilizando seu saber técnico diferenciado dos demais cooperadores da justiça, contribuindo na administração de conflitos, para a resolução dos problemas exposto de maneira humanizada, proporcionando um melhor apoio emocional e afetivo as partes no decorrer do processo que na maioria das vezes é desgastante. Ao auxiliar o Juiz, possibilita alcançar maior eficiência deste nas delicadas tomadas de decisões, pois compete ao psicólogo jurídico avaliar a subjetividade de cada individuo, e a partir disso, ele intervém com seu parecer técnico de acordo com cada caso, tratando os indivíduos envolvidos em sua singularidade.

O psicólogo jurídico na vara da família utiliza de sua capacidade profissional, detectando mensagens inconscientes, subjetivas entre os sujeitos, bem como causas influentes no comportamento do ser humano como um todo. A partir desse conhecimento, buscará em cada caso o maior beneficio para cada criança e para cada adolescente, juntamente com a equipe multidisciplinar para melhores informações e trocas de saberes. Assim, trazendo para os autos do processo a realidade psicológica das partes, e o real comportamento dos pais ou responsáveis que foram devidamente avaliados pelo psicólogo, contribuindo na decisão judicial final. "

Referência: file:///Users/gabrielaglatthardt/Downloads/2661-Texto%20do%20artigo-8247-1-10-20151201.pdf

Nesse contexto de litígio familiar, é recomendável ao profissional psicólogo: contribuir para a composição da rede pública de assistência e de saúde, visando a assegurar direitos

Gabarito: B

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