Sobre a classificação PI-RADS na avaliação multiparamétrica...

O tema central da questão é a classificação PI-RADS na avaliação multiparamétrica por ressonância magnética das lesões prostáticas. Para resolver essa questão, é necessário compreender como se faz a classificação PI-RADS e quais são os métodos e tecnologias adequadas para essa avaliação.

Vamos analisar cada uma das alternativas:

A - Imagens lineares com baixo sinal em T2 e sem repercussão, nas sequências de difusão, localizadas na zona periférica, devem ser classificadas como PIRADS 2.

Essa alternativa está correta. Lesões na zona periférica com essas características geralmente são consideradas de baixo risco e se enquadram no PI-RADS 2.

B - Na avaliação funcional e fisiológica das lesões, utilizamos a sequência de difusão/mapa de ADC e as sequências dinâmicas com contraste paramagnético.

Essa também está correta. A avaliação multiparamétrica envolve tanto imagens de difusão quanto o uso de contraste para fornecer informações detalhadas sobre a fisiologia da próstata.

C - A avaliação multiparamétrica somente deve ser realizada em aparelhos de alto campo com 3T e bobina endorretal.

Essa é a alternativa incorreta. Embora o uso de aparelhos de 3T possa melhorar a qualidade da imagem, a avaliação PI-RADS pode ser realizada com diferentes configurações de equipamentos, e o uso de bobina endorretal não é obrigatório.

D - Na avaliação das lesões da zona de transição, as sequências T2 são prioritárias na classificação PIRADS.

Essa alternativa está correta. As sequências T2 são fundamentais para avaliar a arquitetura da próstata, especialmente na zona de transição.

E - Uma lesão nodular na zona periférica com hipossinal T2, hipersinal em difusão e baixa de ADC, superior a 1,5 cm, que apresenta extensão extracapsular deve ser classificada como PIRADS 5.

Essa também está correta. A descrição corresponde a uma lesão de alto risco compatível com PI-RADS 5.

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