Paciente feminino, 32 anos, apresentando dor aguda na fossa...

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Ano: 2019 Banca: NUCEPE Órgão: FMS Prova: NUCEPE - 2019 - FMS - Médico Radiologista |
Q1050454 Radiologia
Paciente feminino, 32 anos, apresentando dor aguda na fossa ilíaca direita, realizou ultrassonografia pélvica, que demonstrou uma lesão cística heterogênea/complexa, medindo 5,0 cm, líquido livre na cavidade e ausência de caracterização do apêndice cecal. Sobre os diagnósticos diferenciais e a conduta radiológica, assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas

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Vamos abordar a questão apresentada para esclarecer o diagnóstico e a conduta radiológica em casos como o descrito. O tema central da questão envolve diagnósticos diferenciais em radiologia, focando em casos de dor aguda na região pélvica e a interpretação de imagens ultrassonográficas.

Alternativa Correta: B - Na presença de dor intensa em uma paciente que anteriormente estava assintomática, devemos considerar o diagnóstico de rotura de cisto ovariano, que pode estar associado a uma torção. Nesses casos, é essencial prosseguir com a investigação utilizando ultrassonografia transvaginal com Doppler ou ressonância magnética, pois essas modalidades podem fornecer informações adicionais sobre o fluxo sanguíneo e a estrutura dos ovários.

Justificativa da Alternativa Correta: A dor aguda e a presença de uma lesão cística heterogênea indicam a possibilidade de rotura de cisto ovariano, uma condição que pode ser confirmada com investigação avançada, como o Doppler, que avalia a perfusão sanguínea, ou a ressonância magnética.

Análise das Alternativas Incorretas:

Alternativa A: Sugere considerar um abscesso tubo-ovariano, mas afirma que a tomografia com contraste não acrescenta informações adicionais. Isso é incorreto, pois a tomografia pode ajudar a diferenciar abscessos de outras massas pélvicas.

Alternativa C: Afirma que a gravidez ectópica pode ser descartada pela ausência de embrião visível. Isso é um erro, pois mesmo sem embrião visível, deve-se considerar a possibilidade de gravidez ectópica com base em outros achados clínicos e laboratoriais, como níveis de beta-HCG.

Alternativa D: A possibilidade de apendicite aguda não pode ser totalmente descartada apenas porque o apêndice não foi visualizado. A ausência de visualização do apêndice não exclui o diagnóstico de apendicite, especialmente em casos de dor em fossa ilíaca direita.

Alternativa E: A correlação com níveis séricos de beta-HCG é importante para afastar ou confirmar uma gravidez ectópica, sendo assim, afirmar que não há necessidade de tal correlação é incorreto.

Compreender a importância de cada modalidade de imagem e interpretação correta dos sinais clínicos é crucial para o diagnóstico diferencial nestes casos. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

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