O pulso paradoxal ou pulsação paradoxal é descrito como uma ...

Para resolver esta questão, precisamos entender o conceito de pulso paradoxal. Este é um fenômeno onde há uma redução acentuada na amplitude do pulso durante a inspiração. No contexto médico, é importante associar esse achado a condições clínicas específicas.

A alternativa correta é a:

A - Em quadros clínicos de tamponamento cardíaco.

O tamponamento cardíaco é uma condição na qual há acúmulo de líquido no espaço pericárdico, levando a uma pressão que impede o enchimento adequado das câmaras cardíacas. Isso provoca o pulso paradoxal devido à restrição no enchimento ventricular direito durante a inspiração, o que resulta em uma diminuição do retorno venoso e, consequentemente, uma redução no volume sistólico e na pressão arterial. Assim, a identificação do pulso paradoxal é um sinal clínico frequentemente associado ao tamponamento cardíaco.

Vamos agora analisar as alternativas incorretas:

B - Nos quadros clínicos de dissecção aguda de aorta.

A dissecção aguda de aorta não está tipicamente associada ao pulso paradoxal. Esta condição está relacionada à ruptura da camada interna da aorta, levando a sintomas como dor torácica súbita e intensa. Os sinais clínicos mais comuns são assimetrias de pulso e pressão arterial, mas não o pulso paradoxal.

C - Em casos crônicos de asma brônquica.

Embora a asma brônquica possa, em crises agudas severas, exibir algum grau de variação na pressão arterial durante a respiração, não é a condição clínica mais clássica para o pulso paradoxal. O achado mais típico na asma é a dificuldade respiratória com sibilos, não necessariamente uma alteração significativa na amplitude do pulso radial.

D - Em quadros clínicos de acidente vascular cerebral isquêmico.

O acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) afeta o suprimento de sangue para o cérebro, resultando em danos neurológicos. Não está relacionado com o fenômeno do pulso paradoxal, que é uma alteração hemodinâmica observada em condições que afetam de maneira mais direta o coração e a pressão intratorácica.

Para resolver questões desse tipo, é vital associar sinais clínicos específicos às suas condições clássicas. Estudar as correlações entre sintomas e suas causas ajudará a responder de forma mais eficaz.

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