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Instapoetas, o fenômeno que tirou a poeira da poesia

Existe amor (em forma de poesia) nas redes sociais. [...] A internet também foi tomada por um movimento crescente de jovens poetas, que cravaram seu espaço no online com textos curtos, compartilháveis e fáceis de se relacionar, e acabaram refletidos com muito sucesso na literatura tradicional.

Pela força no Instagram, os escritores acabaram apelidados de instapoetas. Nomes como João Doederlein, Ryane Leão, Lucão e Zack Magiezi exploram de forma engenhosa temas como amor, decepção, saudade e autoestima, a maioria com caráter motivacional, bebendo de fontes filosóficas e do velho formato dos provérbios, enquanto ainda se arriscam na tendência metalinguística – que fala sobre a própria poesia e a arte de escrever.

Com centenas de milhares de seguidores, os poetas do Instagram migraram para o papel e, rapidamente, chegaram à lista de best-sellers. Na comparação entre os meses de janeiro a agosto de 2017 com o mesmo período de 2018, os livros de poesia nacionais cresceram em venda 107%, fenômeno diretamente causado pelos autores virtuais.

CARNEIRO, Raquel; KUSUMOTO, Meire. Instapoetas, o fenômeno que tirou a poeira da poesia. Veja, 12 out. 2018. Disponível em: https://veja.abril.com.br/especiais/instapoetas-o-fenomeno-que-tirou-a-poeira-da-poesia/. Acesso em 16/03/2023.

“- Mas em Nárnia é sempre inverno, e há muito tempo. Aliás, vamos apanhar um resfriado se ficarmos aqui conversando debaixo da neve. Filha de Eva das terras longínquas de Sala Vazia, em que reina o verão eterno da bela cidade de Guarda-Roupa, que tal se a gente tomasse uma xícara de chá?

- Muito obrigada, Sr. Tumnus, mas eu estava querendo voltar pra casa.

- É ali, virando aquela esquina - disse o fauno -, e lá tem uma lareira acesa, torradas, sardinha, bolo...

- É muita bondade de sua parte. Só que não posso demorar muito.

- Segure no meu braço, Filha de Eva. Assim a sombrinha dá para dois. O caminho é por aqui.

Foi assim que Lúcia começou a andar pelo bosque, de braço dado com aquela estranha criatura, como se fossem velhos amigos.”

(LEWIS, C.S. As Crônicas de Nárnia: volume único.2 ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.p.11.)


Em “Filha de Eva das terras longínquas de Sala Vazia, em que reina o verão eterno”, a expressão ‘em que’ pode ser substituída corretamente por:

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